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Crise nas produtoras portuguesas! Atores e técnicos estão sem trabalho

Vanessa Jesus
3 min leitura
Reprodução Instagram

As três maiores produtoras das novelas e séries da televisão portuguesa estão paradas devido à pandemia. Os atores e os técnicos da SP Televisão, da Plural Entertainment e da Coral Europa estão sem trabalho à espera que situação no país melhor.

De acordo com a TV7 Dias, a SP Televisão e a Plural entraram em lay-off e, durante este período, os trabalhadores têm direito a receber da entidade empregadora uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido.

Porém, a maior parte dos técnicos e atores estão contratados a recebidos verdes e, como tal, não são abrangidos lay-off. Mesmo assim, a SP Televisão não os deixou sem sustento. Ângela Pinto, atriz da ‘Terra Brava’, da SIC, revelou à TV7 Dias, que receberam uma contraproposta que acha digna e justa e que deixou os atores confortavelmente em casa neste momento, em termos económicos.

“Eles têm sido impecáveis e atenciosos connosco, já nos enviaram e tudo um pequeno cabaz de quarentena, com mercearia, uma coisa muito bonita”, explicou, não poupando elogios ao canal e à produtora.

A mesma publicação dá conta que o funcionários que estão a recibos verdes estão a receber metade do seu salário normal. Na Coral Europa, encontra-se Vitor Norte, ator de ‘Golpe de Sorte’, que afirma que não sabe quando arrancam as gravações mas recebeu aquilo que tinha a receber.

A Coral Europa não optou pelo lay-off e José Pedro Vasconcelos, diretor-geral da empresa, explica que a medida não foi acionada porque “à data, não se encontra abrangida pelos pressupostos da respetiva aplicação”. Dá conta ainda que a produtora suspendeu os seus programas antes da declaração do Estado de Emergência no país e garante que “foi consensualizada com os prestadores de serviços a manutenção de uma remuneração durante o período de suspensão das gravações”.

A Plural, produtora que faz as novelas ‘Quer o Destino’ e ‘Amar Demais’, optou pelo lay-off. Uma fonte confirmou à publicação que não há problemas com os pagamentos. Quem está a recibos verdes recebe entre 25% a 50% do vencimento.