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Cláudia Jacques sobre polémica com alegada penhora do restaurante: “Fui literalmente esfaqueada”

“Desatei aos gritos e a chorar."

Ana Ramos
5 min leitura

Cláudia Jacques e o marido estiveram, esta terça-feira, no programa “Casa Feliz”, na SIC, e falaram sobre a polémica que envolvia o restaurante de Belmiro Costa, na Praia de Miramar.

“Houve uma malagueta muito picante que estragou um bocadinho as férias. Foi de um amigo, alguém que achávamos que era muito amigo, um dos nosso padrinhos de casamento, que fez uma grande maldade, tentando tirar proveito próprio”, começou por dizer.

“Foi totalmente público, demasiado público e nós estávamos lá longe num cruzeiro nos Fiordes, sem grande margem para nos podermos defender e contrariar a dita notícia. Eu acho que foi muito grave. Primeiro, porque, quando nós damos abertura a uma pessoa e lhes damos proximidade na nossa vida há 14 anos, é uma pessoa a quem eu dei tanta visibilidade, proporcionei tantas coisas boas na vida dele, inclusivamente profissional, o natural seria haver um respeito e gratidão. Porque entre os amigos também se agradece e tem de haver este tipo de gratidão. Mas, pronto, o egoísmo das pessoas, às vezes, fala mais alto”, recordou Cláudia Jacques.

“Fui literalmente esfaqueada, eu e o Belmiro, em praça pública”, sublinhou. “Agora, já falo a sorrir deste assunto porque já passou algum tempo, mas, naquele momento, foi um choque muito grande, foi um desgosto enorme”, contou Cláudia Jacques, que referiu estar, nessa altura, num cruzeiro com mais dois casais e “esse amigo”.

“Ele mandou uns e-mails para uma televisão, a dizer coisas muito desagradáveis sobre nós, falsas. Que nós nos estávamos a separar, que não vivíamos juntos, que eu tinha os meus bens penhorados, que o Belmiro tinha os bens dele penhorados, que o restaurante estava penhorado… com o intuito de pedir para fazer parte de um painel de comentadores desse dito canal e dizendo que tem informações privilegiadas sobre algumas figuras conhecidas e que poderia ser uma grande mais-valia para aquele canal televisivo, naquele dito programa de comentadores sociais”, comentou Cláudia Jacques.

“Ao que as pessoas chegam para tentarem tornar-se figuras públicas e irem para uma televisão”, acrescentou.

“Quando cheguei a Portugal, obviamente que fui ao tribunal, pedi uma certidão negativa para mostrar que não é verdade, que não tenho nenhuns bens penhorados e o restaurante está aberto e está a funcionar. E esteve a funcionar sempre durante todo o tempo em que estivemos de férias. E isto é uma grande maldade, porque quem lê isto pensa que o restaurante está fechado, portanto, criou um grande prejuízo”, assegurou Cláudia Jacques.

“São muitos percalços que a vida nos dá, é preciso saber ultrapassá-los. Neste momento, já consigo, com alguma leveza, falar no assunto, mas, naquela altura, aquilo abalou-me muito a mim e ao meu marido e aos nossos amigos também, não só aos que estavam connosco no cruzeiro, porque, quando souberam, também ficaram incrédulos, porque parece mesmo uma coisa de filme”, referiu ainda Cláudia Jacques.

“Ele mandou o e-mail na madrugada em que nós saímos de férias, horas antes de partirmos”, descreveu Belmiro Costa.

“Um mês depois, uma alma caridosa, um anjo da guarda, por achar tão abjeto isto tudo, disse ‘eu vou enviar aquilo que prova o que aconteceu’. Provavelmente, a lei do retorno existe mesmo e aquilo que nós semeamos vamos colher”, indicou Cláudia Jacques, recordando que ficou “tão desvairada” e “em estado de choque”.

“Desatei aos gritos e a chorar e estava com duas amigas minhas, precisamente as duas que estavam no cruzeiro e ligámos imediatamente. E essa pessoa, de uma forma muito tranquila, dizia só: ‘É tudo mentira, é tudo mentira’. Nunca elevou a voz e nós desligamos e essa pessoa nunca nos procurou, nunca mandou uma mensagem, nunca atendeu o telefone ao Belmiro. Ainda teve a distinta lata de, antes de irmos para o cruzeiro, também dizer no restaurante a duas amigas minhas: ‘Vem aí uma bomba’”, contou Cláudia Jacques.

“Agora, digo isto a rir-me porque eu já chorei muito”, declarou.

Belmiro Costa garantiu que esta situação, “de alguma forma, prejudicou” o negócio do restaurante: “Como tinha sido ‘penhorado’, deduziram que estava fechado e há muitas pessoas a ligarem-nos ‘olhe, podemos marcar mesa?’ e nós ‘sim, claro que sim’. ‘Ah, mas o restaurante não está fechado?’, ‘não, o restaurante está aberto, podem marcar mesa hoje e sempre’”.

Veja aqui uma parte da conversa.