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Clara de Sousa reclama vitória à semana e elogia a concorrência

A Televisão
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Clara De Sousa Jornal Da Noite Informação Sic

Aos 46 anos de idade, Clara de Sousa é o principal rosto feminino da informação da noite na estação de Carnaxide. A jornalista deu uma entrevista à Notícias TV e garante que na SIC não tem «necessidade de dar murros na mesa». A pivô do Jornal da Noite reclama ainda a vitória do espaço noticioso nos dias úteis da semana.

«No global do ano passado, e estou a falar do Jornal da Noite em comparação com os dos outros canais da mesma hora, ganhámos de segunda a sexta-feira. Excetuando situações particulares, como os dias de futebol, ganhámos. Neste momento, este mês já estamos à frente», reclama, perante um cenário que muda ao final da semana: «Dirá que no fim de semana isso não acontece. É verdade, não estamos a liderar. Às sexta, sábado e domingo a TVI ganha, mas nos outros dias ganhamos», explica ao suplemento de televisão dos jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias.

No entanto, e apesar de chamar para si a vitória de segunda a sexta-feira a jornalista elogia a qualidade dos principais concorrentes. «Não vou dizer que não há qualidade nas outras estações, que há. Mas as pessoas sabem o que é uma peça da SIC, uma peça RTP e uma peça da TVI» e acrescenta, «eu não sou nada elitista, nem o Rodrigo [Guedes de Carvalho] em termos de público. Gosto que o mais informado, o mais crítico esteja no Jornal da Noite, mas gostaria que o restante também estivesse».

Sobre as audiências conquistadas particularmente ao domingo a jornalista não esconde o poder que o comentador social democrata da TVI traz ao Jornal das 8. «O Marcelo é um produto muito forte. É difícil combatê-lo», mas deixa ainda a certeza que «o Pedro [Mourinho] e a SIC vão continuar a mudar para conquistar cada vez mais público.»

Para a jornalista do canal fundado por Francisco Pinto Balsemão a estabilidade é uma mais-valia mas elogia o novo rumo da estação de Queluz de Baixo. «Não posso dizer que me desagrade o facto de a  TVI ter passado a ter uma informação mais focada no que é jornalisticamente mais relevante», e acrescenta, «que tenha perdido aquele lado mais sensacionalista» que atribui às saídas de Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz. «Se as coisas aconteceram na mesma altura, penso que estavam diretamente relacionadas», remata.

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