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Clara de Sousa não pensa em abandonar a SIC

A Televisão
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Clara De Sousa Clara De Sousa Não Pensa Em Abandonar A Sic

Depois de lançar um livro de receitas, Clara de Sousa esteve à conversa com o jornal I, e confessou que se sente realizada na estação de Carnaxide. Afinal, e depois de ter passado pelos três principais canais generalistas, a jornalista não tenciona ceder a eventuais propostas de trabalho da concorrência. «Não, se calhar porque já estive nos outros canais. Nunca se proporcionou e gosto imenso de estar ali. Sempre olhámos para a SIC como uma televisão que tinha mais garra, em que se podia ousar. Acho que cheguei à SIC na altura certa. Se tivesse ido mais cedo acho que não teria sido tão bom. Cheguei precisamente no arranque da SIC Notícias e isso, sim, foi uma espécie de regresso à rádio, da ideia de estar sempre, sempre no ar. Não há cá notícias às seis da tarde e às oito da noite. É a toda a hora».

Em relação ao facto de já ter apresentado os três noticiários da noite, Clara de Sousa não esquece que essa realidade contribuiu para se afastar de vários amigos seus, colegas de profissão: «Não é um grande motivo de orgulho, foi assim, fez sentido assim. Foi um processo de progressão profissional. O meu trabalho chamou a atenção dos directores de outros canais. Mas custa-me sempre um bocado sair de onde tenho os meus colegas e amigos. Felizmente fui, se não acho que não teria evoluído tanto profissionalmente. É bom trabalhar em sítios novos, aquela coisa do emprego para a vida… É que a partir de uma certa altura já não se consegue evoluir e depois vem a frustração. E fui. Agora o sítio onde estou há mais tempo é a SIC, há 11 anos».

Por fim, a pivô salienta que a escolha em participar enquanto jurado no talent-show Família Superstar não prejudicou a sua carreira de jornalista, muito pelo contrário. «Não fico muito preocupada com a questão do parecer. Em que é que ter outros gostos além do trabalho afecta a credibilidade? Só porque se gosta de fazer outras coisas fica-se com menos neurónios para as outras? É uma visão demasiado redutora e demasiado portuguesinha, no pior sentido que isso tem, e que felizmente está a mudar», afirmou ao jornal I.

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