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Castigos, mimos e drogas. Ljubomir Stanisic fala dos concorrentes de Hell’s Kitchen

A Televisão
5 min leitura

Ljubomir Stanisic estreia-se na SIC este domingo à noite com o novo programa “Hell’s Kitchen”. O chef promete muitas emoções: “Exigência e profissionalismo ao máximo”.

Ljubomir Stanisic abriu o coração para falar sobre “Hell’s Kitchen”, que estreia este domingo, dia 14, na SIC. O conhecido chef falou sobre os desafios que enfrentou nas gravações e revelou ainda alguns detalhes sobre os novos concorrentes: um deles teve um problema de drogas no passado.

Sobre este novo programa, que marca a sua estreia na SIC, Ljubomir Stanisic, faz uma clara distinção com o anterior que apresentou, “Pesadelo na Cozinha”, da TVI.

É um trabalho que é muito a minha praia, que é cozinha pura e dura. É aquilo que eu amo, adoro, e acho que aqui não vai haver tanta distração. No outro projeto, eu tinha muito mais preocupação com as pessoas, porque de facto ia ajudá-las. Tinha que ser duro no início para perceberem bem que tinham que mudar na vida”, começou por dizer à revista Fugas, do jornal Público.

Neste formato, é Ljubo na cozinha, brinco, rio, emociono-me, abraço-os, beijo-os, ando atrás deles, grito com eles, temos um restaurante em conjunto, é a minha equipa”, acrescentou.

Ljubomir Stanisic conta ainda que, apesar de “Pesadelo na Cozinha ter puxado pelo seu lado emocional, também em “Hell’s Kitchen” viu-se obrigado a fazer papel de “psicólogo” em algumas situações.

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Um dos concorrentes teve problemas com drogas no passado e tive que agarrá-lo seriamente, emocionalmente, como amigo mesmo, porque tem um extremo valor como cozinheiro, consegue chegar muito longe na vida, e tivemos que ter uma conversa direta sobre o assunto das dependências. Continua a haver esse lado de psicólogo. É como eu sou. Gosto de ajudar pessoas. É impossível desligar esse botão”.

“Pesadelo na Cozinha” foi “desgastante”

Sobre o anterior formato que apresentou na TVI, Ljubomir Stanisic afirmou à referida publicação: “Era muito desgastante. É um formato muito difícil. São seis dias para conseguires gravar um programa, seis dias de tensão emocional, de surpresa, de tentares ajudar. Não são as câmaras que me cansam, era muito emocionante, sofria muito com a dor das outras pessoas”.

Não é o trabalho físico, é o trabalho emocional que me desgasta, eu saber que não posso ajudar aquela pessoa que ainda por cima se está a expor. Havia casos em que era impossível sairem do buraco em que estavam, a menos que acontecesse um milagre. Ter que explicar às pessoas que eu próprio estive nesse buraco com uma dívida de meio milhão de euros e consegui pagá-la… É possível, só que há pessoas e pessoas, quando vês que ela não tem essa capacidade, isso partia-me a alma toda. Este trabalho no “Hell’s Kitchen” é completamente diferente, é profssional, é exigente, é dureza”, frisou.

Quanto ao seu papel com os novos concorrentes, Ljubomir Stanisic assume: “É ensinar pessoas, puxar para cima, ou castigar quando elas falham”. E acrescenta: “É o mesmo Ljubomir. Exigência ao máximo, profissionalismo ao máximo, depois o lado emocional, quando acontece [as pessoas irem abaixo] é preciso dar-lhes esses miminhos e beijinhos e carinhos, levá-las para a frente”.

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Por fim, e à revista Fugas, o polémico chef garante que, durante as gravações de “Hell’s Kitchen”, houve todos os cuidados para precaver possíveis casos de covid-19. “Tens que ser testado todos os dias, horas e horas de testes covid. Eu fiz teste todos os dias, houve dias em que fiz duas vezes. É surreal, cansativo”, rematou.

Recorde-se que a SIC já está a preparar a segunda temporada do programa.

Conheça alguns dos concorrentes de “Hell’s Kitchen” e Cândida Batista, a chef brasileira, que já fez fotografias ousadas.

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