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Casamento do jornalista Nuno Pereira acabou por causa de telefonema da SIC: “Tive a certeza”

A Televisão
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Nuno Pereira esteve à conversa com Daniel Oliveira, no ‘Alta Definição’, da SIC e recordou o momento em que soube que o casamento tinha chegado ao fim.

Nuno Pereira foi convidado do programa ‘Alta Definição’, da SIC e o jornalista recordou em conversa com Daniel Oliveira, o momento em que soube que o casamento tinha chegado ao fim.

O jornalista estava de férias com a família na República Dominicana quando aconteceu o terramoto no Haiti, com magnitude 7 na escala Ritcher, no dia 12 de janeiro de 2010, e que matou 300 mil pessoas e deixou milhares de pessoas feridas. Nuno Pereira estava a passar por uma fase difícil no casamento e foi no dia da tragédia que soube que o tinha ia acabar.

“Tinha ido de férias para tentar reabilitar o meu ‘casamento’. Aquilo estava mal, porque andava sempre fora. Isto é complicado. É preciso um estômago muito grande para aguentar o estar sempre em viagem“, começou por dizer.

Cheguei numa segunda-feira e na terça-feira aconteceu o terramoto no Haiti. Estava na piscina do hotel, senti uma coisa estranha e não me apercebi que tinha sido um terramoto. Aquilo é a mesma ilha, mas eu estava a 600 quilómetros. Entretanto, fui à casa de banho do quarto e tinha a televisão ligada no canal de notícias internacional e vi que tinha havido um sismo na ilha onde eu estava e alerta tsunami para aquela ilha”, acrescentou.

Prontamente, Nuno Pereira olhou pela janela do quarto para “tentar perceber se a onda vem lá”. “Depois retiraram o alerta tsunami e eu sabia que o telefone ia tocar. Na SIC sabiam que eu estava lá de férias e tocou para eu fazer um direto e assim que o telefone tocou tive a certeza que as minhas férias acabaram e o casamento também porque eu não era capaz de dizer que não e não era capaz de não o fazer. E assim foi”, revelou o jornalista.

Mais recentemente, Nuno Pereira foi um dos enviados da estação de Paço de Arcos para cobrir a guerra da Ucrânia e recordou alguns dos momentos mais marcantes.

“Eu fui para a Ucrânia por minha livre vontade, ninguém é obrigado. A vontade que tive de ir foi, após ver alguns colegas meus a trabalharem tão bem, pensar: eu também quero fazer isto”, explicou.

Porém, apenas contou à família, já depois de aceitar o desafio da SIC. “Eu estava à mesa com a minha família toda [quando o contactaram para ir para a Ucrânia] e sem perguntar nada a ninguém disse que sim. Não disse nada a ninguém para não estragar o almoço. Quando a coisa ficou certa, comuniquei. Ponderei aquilo que ia fazer sofrer os outros por me verem num cenário de guerra. O que o meu pai e as minhas filhas iam pensar. Mas esta é a minha profissão”, acrescentou Nuno Pereira.

“O meu irmão, que também é jornalista, pediu-me para eu não ir”, revelou o jornalista.

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