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‘Casa Feliz’, de João Baião e Diana Chaves, em risco na SIC?

O matutino da SIC pode estar em risco. Diana Chaves e João Baião estão a perder nas audiências há várias semanas.

Pedro Vendeira
3 min leitura
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Após a saída abrupta de Cristina Ferreira da SIC, Daniel Oliveira criou o programa “Casa Feliz” num fim de semana. Diana Chaves e João Baião foram os escolhidos para ocupar o lugar da atual diretora de entretenimento e ficção da TVI.

Contudo, o “Casa Feliz” está a enfrentar uma crise de audiências nas últimas semanas, e tem oscilado entre a vice-liderança e o terceiro lugar.

Nuno Azinheiro abordou o assunto na sua crónica na revista Nova Gente. “(…) A televisão é um negócio. Pode ser uma arte, claro, mas é um negócio. Vive de audiências, da recetividade do público, de patrocínios e publicidade. De dinheiro. Um programa pode ser muito bem feito e de grande qualidade, mas, numa televisão privada, se não cumpre o objetivo, adeus – ele é o elo mais fraco“, começa por escrever.

“É como no futebol: o treinador pode ser ótimo, mas a equipa não ganha, azar: chicotada psicológica. Para o bem e para o mal, o espetador tem razão. Quando gosta muito de um programa ou quando o despreza. Mas há casos em que aos poucos, a avaliação do espetador vai mudando. Ou porque se instala um cansaço que, quando começa, é difícil inverter. Ou porque os conteúdos deixaram de ter o mesmo interesse, porque as equipas são as mesmas há muito tempo, porque quase tudo já foi feito em televisão, e a imaginação vai faltando. Porque do outro lado também se aposta forte em formatos concorrentes e, em determinado momento, essa brisa fresca pode entusiasmar mais”, acrescentou.

Vejamos o caso de Casa Feliz, na SIC. Depois da era Cristina Ferreira nas manhãs do canal, João Baião e Diana Chaves herdaram um programa de uma sexta para segunda-feira. Pegaram na casa e foram dando o seu toque. E as audiências não se ressentiram. A Casa liderou de forma clara durante mais de dois anos. Nos últimos meses, o Dois às 10 foi-se aproximando. E ganhando. E hoje ganha mais do que perde“, explicou Nuno Azinheira.

“Quer dizer que Baião e Diana deixaram de prestar? Nada disso. A televisão é feita de ciclos. E esse ciclo mudou, pelo menos, por agora. A SIC e a produtora (Coral Europa) têm de pensar em novos conteúdos, perceber o que resulta bem e menos bem, olhar para o lado e comparar. E mudar o que acharem que devem mudar. Há uma certeza na vida que é bom ter sempre presente na televisão: “não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe”. É isso”, rematou.

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com