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Bruno Nogueira escreve emotivo texto sobre Maria João Abreu

A Televisão
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Bruno Nogueira fez na tarde desta sexta-feira, dia 14, uma homenagem a Maria João Abreu. O humorista usou a sua conta de Instagram para dedicar um texto emotivo à atriz, que nunca chegou a conhecer pessoalmente.

Bruno Nogueira juntou-se às muitas homenagens a Maria João Abreu que têm sido feitas nas últimas horas nas redes sociais. O humorista usou a sua conta de Instagram para dedicar um texto emotivo à atriz e mulher que nunca chegou a conhecer pessoalmente.

A tragédia da história da Maria João Abreu, contém nela própria uma beleza nem sempre fácil de ver nestes dias escuros. Ao assistir às inúmeras e comovidas declarações de reação à sua morte, percebe-se que o trunfo maior que temos enquanto por cá andamos, é o de nos multiplicarmos em amor. Parece piroso, parece até um clichê, mas resume-se a isso: Multiplicarmo-nos em amor”, começa por dizer Bruno Nogueira.

A Maria João parece ter alimentado afectivamente os amigos certos, e preenchido o peito dos familiares com matéria prima resistente e duradoura. É certo que uma carreira bem sucedida é sempre uma belíssima recompensa para quem trabalhou tanto como ela. Também é certo que o grande público guardará na memória os seus trabalhos de actriz nas mais variadas áreas ao longo destes muitos anos.”, continua.

E acrescenta: “Mas não tenho memória de muitos artistas dizerem, em fim de vida, que deviam ter trabalhado mais e melhor. O arrependimento tem sempre que ver com o afecto, esse bicho estranho. O que resistirá ao tempo, e a tudo o que apaga a memória, é o afecto. A família, os amigos, os que trabalharam com ela e se sentiram melhores por a terem conhecido. Para que lado pende a balança entre legado artístico e legado afectivo? A Maria João parece ter conseguido os dois, e, acreditem, é feito raro.

Ao escrever esta mensagem, Bruno Nogueira diz ter-se recordado de António Feito.

Enquanto escrevo isto, lembro-me do António Feio. E deu-me muitas saudades. Também ele fez dessa balança peso equilibrado. Não conhecia pessoalmente a Maria João, e só de ver a herança emocional que ela deixou aos seus amigos e colegas, já sinto uma pena tremenda de não o ter sido. Não torna o dia claro, mas ajuda a que chova um bocadinho menos”, conclui.

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