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Bárbara Branco revela cena com José Condessa que lhe fez “muita confusão”

Bárbara Branco é uma das protagonistas da novela da SIC "Flor Sem Tempo".

Ana Ramos
4 min leitura
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Bárbara Branco foi uma das convidadas desta terça-feira do programa de Júlia Pinheiro, na SIC, e falou sobre a sua carreira, vida pessoal e vida amorosa.

A atriz abordou a relação que mantém há quatro anos com o também ator José Condessa: “Conhecemo-nos na escola de Cascais, eu tinha 14 anos, e éramos amigos primeiro. E só anos depois é que eu olhei com outros olhos”.

Os dois vivem juntos há cerca de três anos e Bárbara Branco acredita que tem tudo corrido bem: “Nós somos amigos, nós somos muito amigos e acho que, quando somos muito amigos, a relação ganha outros contornos. Não somos dois crescidos que partilham uma casa e dividem tarefas, somos dois amigos que decidem partilhar uma vida juntos e acho que isso é um bocadinho diferente”.

Acerca da exposição nas redes sociais, Bárbara Branco referiu que partilham “o suficiente”, já que também se considera uma pessoa “muito reservada”: “Acho que, a partir de um certo ponto, não é preciso porque não precisamos de mostrar e as pessoas não precisam de receber e não querem receber”.

O casal já contracenou junto “muitas vezes” e, recentemente, na série da RTP1 “O Crime do Padre Amaro”, houve uma cena mais complicada.

“Mais até do que aquelas cenas óbvias em que nos relacionávamos fisicamente, em que as personagens estavam juntas e tínhamos cenas íntimas, para mim, houve uma cena que me fez muita confusão. Há uma cena em que o Amaro viola a Amélia e isso, para mim, para nós, foi muito violento gravar”, confessou Bárbara Branco.

“São cenas horríveis de se gravar com qualquer ator e, de repente, somos namorados, não é? É sempre complicado, mas eu acho que temos muito certo na nossa cabeça o que é que é cada coisa, onde é que começa a Bárbara e onde é que acaba a Bárbara e começa a personagem”, sublinhou.

A atriz falou ainda sobre a sua infância e a separação dos pais, fase que viveu com nove anos.

“Fez-me crescer. Acho que este tipo de situações, na vida de uma criança, obriga a que haja um crescimento mais rápido, mais imediato. Percebemos que, se calhar, os contos de fadas, que vemos em crianças, às vezes, não se concretizam quando somos adultos”, começou por contar Bárbara Branco.

“E isso não significa que não haja amor. Simplesmente, o amor transforma-se e ganha outras formas e outros contornos. É a primeira vez que eu fui confrontada com isto, juntamente com a mudança de escola”, continuou.

Júlia Pinheiro questionou: “Então tudo se alterou e muito”. Bárbara Branco respondeu: “Claro e, felizmente, senão não estaria aqui hoje e, possivelmente, não seria a pessoa que sou”.

“Isso também nos enriquece… Tudo o que vivenciamos, seja bom ou seja mau… Para uma criança de nove anos, claro que é muito violento e dói muito, mas só essa dor é que nos faz crescer”, rematou.

Veja aqui uma parte da entrevista.

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