O incidente registado com Ângelo Rodrigues e que teve direito a capa num diário está a deixar toda a gente em choque com muitos fãs a deixarem mensagens de apoio ao ator nas caixas de comentários dos órgãos de comunicação social, mas também nas publicações do próprio nas redes sociais.
Num momento em que a agência que representa o ator pede reserva e respeito pela família, sabe-se que para evitar fugas de informação os dados do paciente não estão acessíveis a grande parte dos colaboradores do hospital, até porque tinha sido pedido recato à unidade hospitalar pela família.
Foi ao Modern Life que uma fonte hospitalar confirmou que “a situação é grave. Neste momento, a pedido da família e da agente, para evitar fugas, a informação inserida no sistema nem sequer está acessível a todos os colaboradores do hospital”.
Ora, esta manhã – e quando ainda se suspeitava de que o ator já tinha tido uma paragem cardíaca – a endocrinologista Sílvia Saraiva esteve à conversa com a CMTV, alertando para a gravidade da situação e para o risco de poder acontecer uma “paragem cardíaca a qualquer momento”.
A esta situação junta-se também a falência renal, que obriga mesmo a que o ator esteja sujeito a hemodiálise. “Os rins pararam e vamos ver se eles voltarão a funcionar”, confidenciou ainda Sílvia Saraiva.
Sobre o processo da remoção dos tecidos necrosados afetados, Sílvia Saraiva explicou que “que são sempre uma fonte de infeção maior”. “Esses tecidos têm que ser removidos porque é lá que as bactérias gostam de se alojar”, esclareceu.
“Os médicos agora têm que lhe tratar a infeção, [têm de] escolher o antibiótico certo, que tem de funcionar em termos sistémicos. Como ele tem uma baixa devolémia, tem menos irrigação global, é [preciso] o antibiótico chegar ao corpo todo. Para isso, tem que ser bem hidratado porque, neste momento, já não é só aquele local que está infetado, é todo o corpo e, depois, é a parte cardíaca, que tem de estar sempre a ser monitorizada”, acrescentou.
Recorde-se que a o ator, que num primeiro momento recusou o internamento hospitalar, injetou testosterona nas nádegas. “Aqui, houve um risco pela administração local. Parece-me que o efeito mais complicado aqui foi uma necrose dos tecidos, eventualmente [causada] por uma má administração e essa necrose dos tecidos gerou uma infeção sistémica”, rematou a especialista.