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Andreia Dinis recorda partida da mãe: “É muito difícil lidar com a raiva”

Íris Neto
3 min leitura

A atriz Andreia Dinis foi a convidada especial de Júlia Pinheiro, na tarde desta quinta-feira. A atriz abriu o coração e falou de vários aspetos relacionados com a sua vida pessoal.

Andreia começou por recordar que sempre quis ser mãe. “Na minha vida, a menos que existisse algum problema físico, algo que eu sempre quis foi um dia ser mãe e em 2010 isso aconteceu, um bocadinho mais cedo do que aquilo que estava planeado. Nós estávamos a pensar começar a tratar disso no final de 2010 e aconteceu no início de 2010”.

A atriz foi surpreendida, em direto, pela filha Flor e pelo marido, Daniel Teixeira. “Olá, amor. Já sei que foste ao programa da Júlia. Eu e a Flor viemos dar uma voltinha de bicicleta e resolvemos dar-te uma mensagem. Já sabes que para mim és uma grande mulher, és a mulher que eu amo e és uma grande mãe. Por falar em mãe está aqui a nossa princesa que também te quer mandar uma mensagem”, afirmou o marido.

Olá mãe. É só para dizer-te que gosto muito de ti e que és a melhor mãe do mundo porque me ajudas, cuidas de mim e pronto é isso. Mando-te um grande beijinho. Espero que esteja a correr tudo bem. E chega cedo porque hoje és tu que fazes o jantar. Muitos beijinhos“.

Recorde-se que a mãe de Andreia Diniz faleceu em 2011. “Eu acho que deus tem planos. Deus escreve certo por linhas tortas e eu acredito piamente nisso. Infelizmente, em 2009, a minha mãe foi diagnosticada com cancro e nós como família obviamente estivemos sempre presentes a lutar numa frente unida”, afirmou.

Em 2010, logo no início descubro que estou grávida e foi a melhor notícia que podia ter dado à minha mãe e, portanto, amenizou ali um bocadinho o lado negativo que estávamos todos a passar para trazer uma luz ao fundo do túnel”, acrescentou.

Tinha 33 anos. A minha mãe partiu quinze dias antes de eu fazer os 34. A minha mãe tinha acabado de fazer 54 em outubro e partiu em novembro”, recordou.

Andreia Dinis convidou a mãe a ir viver com ela, com o marido e com a filha. “Sabíamos que lhe trazia uma grande alegria”, explicou.

A minha mãe sempre foi o pilar da nossa família de quatro, era ali a guerreira”, afirmou.

“Ao início quando as tragédias acontecem, por muito que queiramos ter uma atitude positiva e que não é o fim, é muito injusto, é muito difícil lidar com a raiva, com a sensação de injustiça, de orfandade”, concluiu a atriz, visivelmente emocionada.