fbpx

“A Hora da Júlia”. Programa de Júlia Pinheiro chega ao fim

Íris Neto
2 min leitura
Instagram

O programa “A Hora da Júlia”, que nasceu durante a pandemia e que tinha o propósito de dar resposta às necessidades de pessoas que deixaram de ter com quem falar e com quem desabafar, chegou ao fim.

“A Hora da Júlia começou assim com estados de alma e vivências da quarentena. Mas depressa evoluiu para conversas mais profundas, intimistas, quantas vezes reveladoras de muito sofrimento. Ouvi histórias de vida marcadas por traumas que o tempo ainda não apagou. Mas também ouvi sorrisos e gargalhadas”, começou por referir Júlia Pinheiro no seu blogue.

A apresentadora confessa que conversou muito ao longo destas noites da Renascença. “Daquelas conversas que, honestamente, senti úteis, ainda que aparentemente algumas fossem apenas trocas de palavras soltas. Agradeço a todos os ouvintes que passaram por minha casa nestas últimas semanas, as primeiras de confinamento. Agradeço a confiança, que é daqueles valores que jamais terá um preço”, continuou.

“Agradeço à Renascença que me desafiou a fazer rádio, na minha própria casa, pela noite dentro, desmaquilhada e frequentemente descalça, já com um pé na cama, à semelhança de alguns dos meus ouvintes, que reconheceram ter prolongado excecionalmente a noite por causa da A Hora da Júlia”, afirmou ainda.

“’Conheço’ o rosto de cada um deles. É um exercício que a rádio permite pôr em prática: dar um rosto a cada voz, moldado pelo timbre e pela entoação, e imaginar-lhes as suas casas, os espaços físicos de onde me falam. Conheci gente de norte a sul, e alguns recantos mais esquecidos do nosso país. Fiz amigos”, concluiu.

Júlia Pinheiro termina o testemunho afirmando que voltou a apaixonar-se pela rádio.

Pode ler o texto na íntegra AQUI