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Documentário de Beyoncé já está disponível na Netflix

Ângela Coelho
2 min leitura

Em abril de 2018, Beyoncé tornou-se a primeira mulher negra a ser cabeça cartaz de sempre no festival de música Coachella. A cantora aproveitou para deixar uma mensagem de ativismo e também celebrar os seus ídolos afro-americanos, como Nina Simone e Maya Angelou, apostando em músicos, bandas e rituais afro-americanos.

O documentário, gravado durante oito meses, acompanha o regresso aos palcos da cantora após dar à luz os filhos gémeos, em 2017, e a longa preparação para o festival: quatro meses de ensaios musicais e mais quatro meses de ensaios de dança.

Ao longo de dois sábados consecutivos, Beyoncé Knowles, um dos maiores nomes do R&B e da pop desfilou pelas canções da sua carreira, acompanhada pelo marido, Jay-Z, a irmã, Solange, ou as ex-colegas das Destiny’s Child, Kelly Rowland e Michelle Williams, isto além de inúmeros bailarinos, músicos e uma equipa enorme, numa produção monumental pensada e coreografada ao pormenor.

A sua icónica atuação contou com mais de 150 pessoas em palco, incluindo músicos, dançarinos e outros artistas criativos, incluindo muitos antigos alunos de HBCUs, todos escolhidos a dedo por Beyoncé.

Sobre a dificuldade de dirigir e produzir o filme, a cantora disse: “Foi um dos trabalhos mais difíceis que fiz. Sabíamos que nunca tinha sido feito nada assim num festival e precisava de ser icónico, incomparável. A atuação foi uma homenagem a uma parte importante da cultura afro-americana. Tinha que ser verdadeira para aqueles que já conheciam a história, mas divertido e esclarecedor para os que precisavam aprender.”

Como bónus, o documentário vem acompanhado de Homecoming: The Live Album, que inclui as músicas cantadas no Coachella e dois temas bónus, ou seja, 40 músicas gravadas ao vivo pela cantora. O filme já está disponível na Netflix mundialmente e o álbum, ao contrário dos anteriores que só saíram na plataforma do marido – Tidal, encontra-se nas plataformas normais de transmissão de música, como o Spotify ou o Apple Music.