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O Protagonista

A Televisão
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Boa noite. Em mais um domingo assistimos à eleição da figura que marcou a semana. Assim sendo, quem será, ou quais serão os destacados? Se os Gato Fedorento afirmaram que ainda não aceitaram nenhuma proposta para regressar à televisão, por ainda não saberem o que fazer “a seguir”, Luís Marques deu uma entrevista à Notícias TV em que fala da posição atual da estação de Carnaxide no mercado, do futuro da RTP1 e, ainda, da parceira entre a TV Globo e a SIC.

Assim sendo, e depois de Alma Gémea ter chegado ao fim, de Leonor Poeiras ter defendido que esta Casa dos Segredos não tinha por objetivo ser didática, e de se saber que Rita Pereira já está a preparar um novo formato musical para o próximo ano no canal da Media Capital, são as palavras do diretor-geral da SIC que merecem a nossa atenção neste domingo!

É com esperança em relação ao futuro que Luís Marques encarou as questões que lhe foram colocadas. Apesar de ter noção de que os tempos que correm não são fáceis, o profissional da SIC, que em tempos foi apelidado de “coveiro” por Teresa Guilherme, tem confiança no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no canal de Pinto Balsemão.

Assim sendo, as baixas audiências de Querida Júlia não fizeram ainda ninguém baixar os braços porque “a Júlia Pinheiro tem feito algumas mudanças no programa e os resultados estão mais ou menos em linha com o que nós esperávamos”. Se Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha são ainda um opção de contratação para a SIC? Segundo Luís Marques, o trabalho de Júlia Pinheiro irá dar frutos no futuro: “Vai demorar tempo, mas a Júlia tem a experiência, o conhecimento e o talento para, pouco a pouco, se aproximar”.

No que toca à ficção a cara do terceiro canal revelou ainda que é graças a ela que tem sido possível fomentar a audiência em horário nobre, nomeadamente com a aposta que foi feita com Laços de Sangue. “No passado, a SIC não tinha uma estratégia consistente na ficção. Fazia agora uma novela, depois parava, depois voltava a fazer. Desde que entrei temos, de uma forma consistente e sempre a melhorar, feito uma aposta na ficção nacional e ainda por cima diferenciadora da da nossa concorrência. Criámos condições para ter a oferta em linha de, pelo menos, uma novela portuguesa”, confessou à publicação integrante do Diário de Notícias e Jornal da Notícias.

Assim, e depois de ter explicado que a parceria estabelecida entre a SIC e a TV Globo ainda faz sentido e de, muitas das afirmações proferidas em relação aos apresentadores da RTP1 que auferem salários milionários não fazerem total sentido, Luís Marques demonstrou que mais do que um risco, os próximos tempos serão um desafio para a televisão nacional. Afinal: “(…) para nós [SIC] é muito reconfortante que nos últimos anos nos tenhamos aproximado do nosso concorrente direto”.

Não concordando com a privatização da estação pública, por considerar que não existe mercado para três operadoras de televisão privadas, o diretor-geral da SIC questiona qual será a empresa que estará interessada em tal operação, depois a Vodafone, a PT e a Zon terem negado a sua participação neste negócio.

Mais do que uma defesa ao terceiro canal, Luís Marques foi claro nas suas palavras, demonstrando a atual realidade do audiovisual português. As perguntas colocadas incidiram nos principais aspetos televisivos, e as repostas foram concisas.

Apesar disso, o futuro em televisão é, neste momento, uma incógnita. E, contra isso, ninguém pode lutar!

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