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Like & Dislike (20 julho)

A Televisão
4 min leitura

Like Dislike2012 Like &Amp; Dislike (20 Julho)

Depois de um interregno de algumas semanas, o Like & Dislike está finalmente de regresso a partir desta semana!

 

LIKE – Tânia Spínola de ferro

 A emissão especial da RTP, em torno dos incêndios na ilha da Madeira, na última quarta-feira, acabou por se tornar num autêntico case-study. Ao início da noite, quando a situação se tornava realmente grave, a emissão da RTP Informação (emissora pública, com uma maior responsabilidade de serviço público na cobertura destas catástrofes) dedicava a sua emissão a Nelson Mandela e a um especial em direto que se limitava apenas a passar em roda-pé algumas informações acerca do caos que se vivia na ilha da Madeira. A emissão especial, essa, arrancou apenas às 23h00, com a interrupção abrupta do programa Justiça Cega. Estela Machado controlava a noite informativa do canal, mas isso parece não ter influenciado nada na decisão, a quente, da direção de informação da RTP que escolheu transmitir a emissão especial da RTP Madeira em simultâneo na RTP Informação. Transmissão essa que se propagou, minutos depois, também para a RTP1.

Na Madeira, Tânia Spínola seguia bastante segura na emissão. Nem o facto de a audiência ter, praticamente, quadruplicado de umas meras centenas de espectadores madeirenses para alguns milhares que a seguiam via RTP Informação e RTP1, a demoveu de seguir competentemente a emissão, tal como o repórter no terreno, Paulo Jardim.

Apesar da catástrofe, a RTP Madeira teve, na última quarta-feira, a oportunidade ideal para mostrar serviço e mostrar que, afinal, também tem profissionais bastante competentes que acabaram por segurar uma emissão ao longo de mais de duas horas. O que é incompreensível, e aqui entra esta componente de case-study, foi, no dia a seguir, a RTP ter prescindido dos profissionais da terra para enviar jornalistas de Lisboa, para, basicamente, ofuscarem o trabalho dos insulares.

 

DISLIKE – Conceição Lino displicente

O “boneco televisivo” de Conceição Lino é inconveniente. Não sei se intencionalmente, se devido à complicada transição do registo informativo para um registo de entretenimento. Mas este “boneco” da apresentadora está muito longe de me convencer. A mim e, pelos vistos, a grande parte do público. O Boa Tarde da SIC já viu tardes bem melhores, no que às audiências diz respeito. Não pela excelência de conteúdos mas, acredito eu, pelo desconforto de ver uma jornalista a esforçar-se para fazer entretenimento.

Ainda esta semana, o músico Miguel Araújo viu, devido a erros técnicos, a sua atuação a vivo acabar por ter de ser interrompida. O que Conceição Lino fez para resolver a situação? Mandou para o ar uma frase meio insolente, sorriu, e seguiu com o alinhamento, sem qualquer justificação ao músico ou, pelo menos, um pedido de desculpas. Miguel Araújo lá teve de carregar com a entrevista com um visível desagrado estampado na sua cara. E a atuação, essa, acabou por não acontecer.

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