Diário de um Ídolo – Diana e Filipe são os dois finalistas!

Antes de mais nada, tenho de referir que a gala de hoje foi emocionante. De facto, os três finalistas ainda em jogo eram os melhores, e escolher um deles para sair foi uma tarefa injusta. Tanto Carlos, como a Diana e o Filipe, tinham e têm uma particularidade, que os torna únicos.

O início da gala foi agradável. Ouvimos os três finalistas a cantar o Dont’t Stop Me Now, dos Queen.

No primeiro tema cantou Santana, e cantou muito bem. Um estilo diferente, que o colocou à vontade para dançar e mostrar mais um pouco de si.
Gostei. Soou-me a um Santana mais rock and roll, um Santana à “Filipe”.
Na segunda melodia, cantou em português, tendo repetido o tema que interpretou para Roberta Medina, quando passou aos 15 finalistas.
Esteve bem. Teve presença. Cantou com sentimento. Arrasou!
Antes de passar para a terceira música, de referir que Filipe Pinto cantou duas vezes em último lugar.
O terceiro tema era algo completamente adequado ao seu estilo. Mas não foi por isso que Filipe Pinto deixou de ter mérito! Teve muita presença, e demonstrou estar à altura para ir à final. Adorei ouvi-lo! Aquele terminar de música foi espantoso.

A primeira música foi cantada em francês. Um grande desafio que mostrou que Diana estava à altura.
Estava bastante bonita. No que toca à afinação, nada a apontar. Cantou de uma forma suave, sentimental e confiante.
No segundo tema, tal como já tinha feito na gala passada, deu sensualidade à sua interpretação. A segunda parte da música esteve repleta de energia, presença e “show”. Arrasou!
Satisfaction, foi a terceira melodia que Diana Piedade cantou. Um tema à sua medida, que tal como na segunda interpretação, fez um show. Foi original, deu “Diana” à música, o que fez com que ganhasse pontos.
Gostei de a ver a agradecer às localidades todas! Afinal, isso também dá votos!

Na primeira melodia esteve bem. Afinal, músicas mexidas, são a praia de Carlos. Sim, é verdade que teve de cantar em espanhol, mas o ritmo do tema foi algo a que este concorrente já está habituado.
Say It Right, de Nelly Furtado, foi a música que Carlos Costa cantou na segunda vez. Nesta, o concorrente da Madeira também dançou, o que faz com que o público cá de casa sinta a vibração e energia que ele pretende transmitir.
Gostei, mas para mim, foi “mais do mesmo”.
O terceiro tema de Carlos, When a Men Loves a Women, deixou-me bastante curioso. Esteve muito bem. Foi para mim, a melhor actuação de Carlos Costa da noite. De facto, este concorrente tem uma grande voz, e na qualidade de artista, tem nota máxima!

Quanto à prestação do júri:
“Essa música é um vómito”, disse Pedro Boucherie sobre a primeira música que Carlos Costa cantou.
“São os três vencedores”, disse Roberta Medina.
São duas das frases proferidas por dois elementos do júri, que estive totalmente de acordo.
Sempre rezingão com o público do estúdio, Manuel Moura dos Santos foi cauteloso nos comentários, o que me pareceu bem. Não quero com isto dizer, que não esteve no seu máximo! Nada disso. Penso sim que teve em conta que os três finalistas, foram os melhores do Ídolos, e só por isso venceram a noite.
O que dizer de Laurent Filipe? Cultura ao máximo nível. As suas apreciações são feitas com a maior sinceridade, e com um objectivo extremamente claro: ajudar o concorrentes.

Quanto à prestação dos apresentadores, achei João Manzarra mais solto. Soube brincar com os concorrentes sem vacilar, tal como aconteceu quando se meteu com Filipe.
Não reparei em grandes erros cometidos por parte da dupla.
Apesar de ainda notar que há muitas pessoas que não gostam do trabalho efectuado por ela (dupla), eu sou sincero – cada vez gosto mais!