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Flash Interview com Johnny Massaro

Diana Casanova
5 min leitura

Johnny Massaro tem apenas 26 anos, mas já integrou várias produções televisivas, destacando-se agora pela sua participação em Deus Salve o Rei, novela que se encontra em exibição no canal Globo. O ator desempenha o papel de príncipe Rodolfo e é sobre esta sua personagem que se centra esta Flash Interview com Johnny Massaro. Leia-a em seguida.


Pode falar-nos um pouco sobre o seu personagem, o príncipe Rodolfo?

O Rodolfo é um dos príncipes de Montemor, o Reino mais poderoso de toda a Cália – a região onde a história tem lugar. Ele é um completo irresponsável, um bon vivant; acho que ele acaba por ser uma personagem de si mesmo de certa forma, porque ele não foi preparado para ser rei, apesar de repentinamente ter de assumir o trono, algo que ele nunca pensou nem nunca quis. Por isso, e acaba por vestir um pouco essa personagem do rei, com muita energia, ego e vaidade envolvida. Essa coisa do rei, apesar de ele não saber, acaba por cair que nem uma luva nele, porque assim consegue dominar tudo e apercebe-se disso. Ele acaba por ganhar o gosto e o resultado é algo hilário porque não tem a menor noção das coisas, mas ao mesmo tempo tem um enorme poder. Para o Rodolfo, por outro lado, é um pouco desesperadora a situação dele, porque – daquilo que eu percebi em filmes, séries, etc. –, as pessoas eram de facto preparadas para assumirem o trono desde pequenas e isso nunca lhe passou pela cabeça. Mas não tem como negar pois há uma tradição e linha de sucessão que tem de ser respeitada.

Qual a relação do Rodolfo com as mulheres?

O Rodolfo é alguém que não pode ver um rabo de saia que fica completamente maluco, é esse o foco da vida dele. Acaba por ser engraçado porque cada novo affair do Rodolfo é uma nova pessoa que chega para interagir e interferir com a história, pois a seguir ao affair vem uma nova série de confusões, e tudo isso é algo muito bom, muito divertido. Quanto mais eu lido com este personagem, mais percebo que ele não é nada vilão, nada má pessoa, ele é vítima do próprio destino e ele tenta lidar com isso o melhor possível. Além disso e, apesar de estarmos no começo, já consegui perceber que ele tem vários lados e pode ser absolutamente cómico, como tirano, como carinhoso – como toda a gente pode, no final das contas.

Como foi a preparação para o papel?

Foi tudo muito bem cuidado: tivemos um mês de preparação, e todo o grupo, mesmo as personagens de apoio, interagimos muito. Cada pormenor foi pensado e isso facilita imenso para se entrar na história. Tudo vai somando, o brinco, a “monocelha”, o cabelo, para ajudar na construção. Tivemos ainda aulas variadas, desde culinária, a equitação, luta, dança medieval, etc. O mais engraçado de tudo isto é que o Rodolfo não sabe fazer nenhuma destas coisas, pois nunca precisou saber nem quis saber, então eu próprio a certo momento parei as aulas.

Fale-nos agora sobre a relação de Rodolfo com Lucrécia?

A relação entre o Rodolfo e a Lucrécia, princesa de Alcaluz, é muito específica. Primeiro porque o Rodolfo é tudo aquilo que eu já disse, e a Lucrécia é uma quadripolar maluca, que oscila de humor de um momento para o outro, da fofura para a completa agressividade, então esse diálogo e interação entre os dois acaba por ser muito engraçado, intenso e louco, especialmente tratando-se da Tatá Werneck, que interpreta a princesa. Podemos esperar de tudo desses dois.


Leia a Flash Interview com Ricardo Pereira aqui.

Redatora e cronista