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Velha caixinha, novos hábitos

A Televisão
2 min leitura

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Assinala-se esta quinta-feira mais um Dia Mundial da televisão desde que em 1996 a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou esta data como o dia para celebrar a  «caixinha que mudou o mundo». E, como não podia deixar de ser ou não fosse este o objeto que dá nome a este site, hoje o Falar Televisão só podia ser dedicado a uma análise deste fenómeno.

Em Portugal a televisão começou a ser transmitida em 1957 na Rádio e Televisão de Portugal (RTP) ainda a preto e branco, pelo menos até aos inícios do anos 80, época em que começaram as emissões da televisão pública a cores, talvez a última grande alteração técnica dado que em Portugal a inovação demora a implementar-se. É no entanto com o aparecimento das televisões privadas que o panorama televisivo português se altera. SIC e TVI trouxeram mais escolha ampliada pela oferta que o cabo trouxe aos telespectadores portugueses.

Mas nem tudo é um mar de rosas…O mercado está saturado e a televisão estatal deixou de prestar serviço público pois não há serviço sem público. Nas privadas os ordenados elevados sobrepõem-se à qualidade que se propõe a atingir apenas uma quota de mercado menos exigente deixando para trás os propósitos que nos primórdios pretendiam fazer deste meio de comunicação de massas um espaço de  trocas de informação e educação sobre questões como a paz, a segurança, o desenvolvimento social e económico,  e contribuir para o reforço do  intercâmbio cultural.

O publico está cada vez mais embrutecido e os canais cada vez mais obcecados com a guerra das audiências.  O défice de debate comum transversal a todas as estações e empobrece a velha caixinha que mudanças à parte é e sempre será a maior e mais rápida janela para o mundo que cada vez mais se assemelha a uma aldeia global.

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