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Um-Dó-Lí-Tá dos programas desportivos

A Televisão
2 min leitura

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A transmissão de mais um jogo de futebol voltou a confirmar a potencialidade e o valor para as audiências deste tipo de programas. Mesmo num particular onde a competição poderia desinteressar alguns telespectadores o valor nas grelhas das estações e nas consequentes receitas é bem apetecível para os canais em Portugal.

O futebol no feminino valeu inclusive no dia de ontem à RTP2 conquistar cerca de  70 mil espectadores (0,8% de rating e 4,6% de share) que assistiram à vitoria da seleção portuguesa por 3-2 frente à Áustria  numa partida a contar para o Mundialito feminino.

Invariavelmente estas transmissões ocupam o primeiro lugar da tabela de audiências do dia e dominam as tabelas do ano. É precisamente sobre esta atração que se multiplicam os programas de análise sejam com comentadores especializados no assunto ou com os popularmente denominados treinadores de bancada. O Dia Seguinte, Trio D’ Ataque, Grande Área ou Contra Golpe são alguns dos exemplos de uma lista quase interminável que permite ter praticamente um programa por dia a esmiuçar o que se passa no desporto rei.

Não há fome que não dê me fartura e assim quase se repetem os formatos meio que passados a papel químico nos canais de noticias da televisão portuguesa com poucas diferenças entre eles seja na forma e ainda mais no conteúdo. Torna-se assim difícil com tanta escolha poder separar o trigo do joio e perceber onde facto mora a qualidade e o factor diferenciador nestes programas que  levam-me a perguntar: Havia assim tanta necessidade?

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