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Um ano não chega

A Televisão
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As estações privadas portugueses, e a forma como elas promovem as suas apostas, são de bradar aos céus… Pelos piores motivos. Com as mesmas grelhas de programação de há vários anos – deploráveis, vazias, fonte de ignorância – SIC e TVI agarram-se cada vez mais às novelas de horário nobre como tentativa de se manterem à tona da água, face ao autêntico oceano dos canais temáticos que há muito deu cabo dos navios de cruzeiros das generalistas.

Por agora, a TVI já apostou tudo com Louco Amor enquanto a SIC se prepara para já no próximo mês fazer o mesmo com o remake de Dancin’Days. Duas produções nacionais, de qualidade perfeitamente discutível e que, no caso da TVI, até tem conseguido atingir bons resultados audimétricos. Mas o que liga afinal estas duas novelas? As formas como são promovidas. Alguma crise de criatividade nos gabinetes de auto-promoção de Queluz e de Carnaxide deve ter provocado este ponto em comum. É que, quer Louco Amor, quer Dancin’Days, são anunciadas como “a novela do ano”.

Ora, se pensarmos que estrearam as duas no mesmo ano, torna-se difícil nomear as duas como “a”, artigo singular, novela do ano. Enfim, mais um dos muitos chavões que as estações generalistas já nos habituaram e nos contagiam incessantemente os ouvidos.

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