Inevitavelmente o Falar Televisão desta noite tem que destacar a derradeira emissão da Casa dos Segredos. Foram mais de 100 dias dedicados ao programa da TVI, à prestação de cada concorrente, ao desempenho de Teresa Guilherme e das restantes companheiras.
A vitória de João M foi para uns uma surpresa e para outros uma confirmação. Mas não é sobre os resultados das votações dos portugueses que decidi escrever hoje. A comparação com a emissão do ano passado é inevitável e, na minha opinião, apesar de Teresa Guilherme ter sido ela própria, no seu estilo característico e sempre em “cima do acontecimento”, no compute geral, a final de Casa dos Segredos 2 não foi tão boa como a da primeira temporada.
A começar logo pela mecânica da emissão. Se, em 2010, as saídas foram sendo alternadas, este ano foi tudo ao mesmo tempo e acabou por se tornar chato de se ver. Tentaram fazer render o peixe até ao último instante e creio que teria sido muito melhor se saíssem pelo menos dois concorrentes antes da meia-noite. E, depois, a forma como acabou também não foi a melhor. Nem ouve tempo para ouvirmos a reacção do vencedor, a euforia dos restantes concorrentes. Faltou isso.
E faltou também alegria na cara dos outros participantes. Tanto momento de alegria e música e grande parte dos ex-concorrentes sentados, com cara de frete à espera de que chegasse o fim? Pelo menos tinham engolido alguns sapos e feito boa figura, por muita pouca vontade que tivessem de lá estar.
Apesar de sabermos que desta vez a contagem dos telespectadores foi diferente, os números feitos pela emissão mostram também aquilo que escrevi anteriormente, mas não é de mais ressalvar que agora, sem Casa dos Segredos, a vida de muitos telespectadores fica muito mais chata. Já não há aquela vontade extra de saber tudo o que por lá se passa, polémicas e etc. Agora é esperar por nova temporada, mas uma certeza já temos: Teresa Guilherme apresenta. E isso, vai voltar a fazer toda a diferença.
