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A Televisão Não É de Modas

A Televisão
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Há teorias que defendem que a televisão é de modas, de ciclos e por vezes de círculos viciosos que atiram a oferta televisiva para um buraco que reduz o número de escolhas dos telespectadores mais exigentes.

Depois dos programas formatados de domingo, do prime-time passado à papel químico com as novelas dos principais canais privados e outros casos que comprovam que a moda impera no pequeno mercado português que não se mostra capaz de inventar nem inverter qualquer tendencia.

Agora, é a vez da SIC voltar ao passado. Neste corta e cose recrutou uma das caras que mais sucessos trouxe ao canal e reafirma a aposta em João Baião para resgatar uma mistura de Big Show SIC com Não se Esqueça da Escova dos Dentes e estupidificar os gostos de novos públicos.

Não, que eu não tenha saudades de ver os programas de grande entretenimento que marcaram a minha vida em particular e contribuíram para a memoria coletiva de tantos portugueses. No entanto, a evolução marca outros gostos, novas forma de fazer e ver televisão que parecem encontrar uma certa resistência por parte do cosmos televisivo português em particular da estação de Carnaxide.

O know how dos dirigentes da SIC não está em causa mas contratar para estas questões um fashion adviser consciente dos novos desafios do mercado, em que os concorrentes já andam um passo à frente, talvez não fosse mal pensado para que o canal fundado por Francisco Pinto Balsemão chegasse de uma vez por todas a este século.

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