Esta semana fui convidado pelo canal Syfy Portugal a participar numa iniciativa intitulada «Blogger-a-week». A ação consiste no seguinte: um cronista assiste ao canal durante uma semana (com intervalos e tempo para respirar, comer e dormir, obviamente!) e depois apresenta então a sua opinião, comentários, sugestões e crÃticas relativamente à programação, aos conteúdos que viu.
Assim sendo, na passada segunda-feira (14 de janeiro) comecei a ganhar o hábito de sintonizar no canal 67 do MEO. É esta a posição do Syfy Portugal HD que, logo de inÃcio, surpreendeu-me positivamente pela excelente qualidade de imagem. Ainda há pouco tempo dediquei aqui uma crónica à s emissões especiais da saga «Star Wars» em HD e continuo com a mesma opinião: os meus olhos gostaram do que viram. Ao longo da semana tive ainda a oportunidade de confirmar que o canal tem um grafismo muito agradável e os teasers promocionais que passam nos intervalos: cinco estrelas. Estes são detalhes que fazem toda a diferença, acreditem.
Apesar de conhecer relativamente bem o canal, nunca tinha acompanhado com muita regularidade as séries que aqui são exibidas. Assistia ao Syfy especialmente quando passava algum filme do meu interesse, tal como aconteceu recentemente com «Star Wars». Facto que, depois desta semana, poderá vir a mudar porque gostei bastante da grelha de programação e acredito que, daqui para a frente, serei um espectador mais assÃduo.
Desta forma, irei agora apresentar a minha opinião relativa a alguns conteúdos que considero que se destacaram nesta semana que passou. Foi essencialmente uma semana marcada por diversos filmes e séries que valem mesmo a pena. Este é um canal carregadinho de bom entretenimento, sempre com boas novidades e boa programação (mais dedicada aos géneros suspense, ficção cientÃfica e drama).
Para iniciar a semana, em plena segunda-feira, destaco o programa «Universo Syfy». Antes de começar a ver, e a julgar pelo tÃtulo, pensei que se tratasse de um programa relacionado com a programação do canal, apresentado por algum rosto da nossa televisão. No entanto, enganei-me, pois o «Universo Syfy» aborda sobretudo temas sobre ciência e ficção. É uma aposta interessante, mas peca por ter uma duração muito longa e o vÃdeo que vemos ocupa apenas metade do ecrã, o que acaba por cansar o espectador, na minha opinião.
Na terça, e para alegria de muitos fãs da série, começou a reposição da primeira temporada de «A Guerra dos Tronos». Comecei a ler os livros desta saga no Natal e fiquei curioso por espreitar a série. A história gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde duas famÃlias lutam pelo Trono de Ferro, cuja posse assegura a sobrevivência durante o Inverno de 40 anos que está por chegar. Na minha opinião, esta é uma aventura recheada de cenários fascinantes (muito bem trabalhados), um guarda-roupa totalmente incrÃvel (totalmente mesmo) e personagens muito interessantes e variadas. Vale a pena.
Depois, na quarta, realço a segunda temporada de «Alphas», uma série protagonizada por uma equipa composta por pessoas com capacidades fÃsicas e mentais, digamos… algo fora do normal. A minha primeira impressão é que a trama marca pontos pelo esforço que transparece, provando que uma série não necessita de grandes espectáculos pirotécnicos para garantir um bom entretenimento. Tem diálogos inteligentes e personagens que cativam. Boa, gostei!
Na quinta, foi dia de assistir a «O Milagre da Rua 8», um filme dos mesmos produtores da uma história que eu tanto estimo e admiro («E.T.», de Steven Spielberg e Kathleen Kennedy). «O Milagre da Rua 8» é uma história interessante sobre um grupo de habitantes do Lado Oriental de Nova Iorque, que possui uma grande determinação para impedir a demolição das suas casas. E é com a ajuda de um bando de pequenos alienÃgenas mecânicos que eles vão resolver o problema. Esta é uma aventura, que conta com a dupla de atores Hume Cronyn e Jessica Tandy, e possui efeitos especiais deslumbrantes. Merece ser visto.
Para terminar a semana, assisti à estreia de «Vampyre Nation», uma história de ficção, na qual vampiros e humanos coexistem após o governo fabricar sangue sintético. Depois de pesquisar, descobri que este filme é um original do Syfy. Está muito bem conseguido e as personagens muito bem caracterizadas. Para os amantes de terror, é um filme a não perder.
A noite de sábado ficou assombrada pelo filme «Um Lobisomem Americano em Londres», que é um clássico do humor negro. Dois turistas americanos em Londres, Jack e David, são atacados por um lobisomem. Jack morre e David acorda no hospital com uma mordida no ombro. Bem, e o resto não vou contar, não é? Este filme é, para mim, um dos filmes obrigatórios para todos os fãs de lobisomens. A trama é habitualmente intitulada como sendo uma «comédia de humor negro com toques de terror», mas John Landis (realizador) troca o sentido da frase e diz que este filme é «uma obra de terror, com alguns momentos engraçados».
E, terminando esta saga, para domingo destaco a segunda temporada de «Paranormal Witness». Nunca tinha assistido a este enredo, confesso. A série consiste essencialmente em testemunhos de pessoas que se terão deparado com as forças do além. Cada episódio exibe fotos reais que provariam o caso e reconstituições do sucedido. Não é propriamente o estilo de série que mais aprecio, mas cativou-me a atenção.
