Esta quarta-feira ficou marcada pelo desaparecimento de Emídio Rangel, que faleceu esta quarta-feira, um dos fundadores de duas marcas de media que revolucionaram o panorama radiofónico e o televisivo em particular. Liderou como diretor de informação, e com a saída da Maria Elisa do projeto de Balsemão assumiu também a direção de programas no início de 1992 quando nesse ano, a 6 de Outubro, viu nascer a primeira estação de televisão privada em Portugal.
Se a internet serve tantas vezes para criticar, na hora das homenagens nada melhor que dedicar este espaço do Falar Televisão a um dos homens que desempenhou uma dos mais fundamentais papeis da história dos media em Portugal. Invariavelmente, o nome de Rangel era ainda hoje evocado pelos que recordam a pioneira SIC inovadora e revolucionária e não esquecem o legado de um visionário e verdadeiro líder que a história não esquece.
Afastado da ribalta televisiva, o nome de Rangel aparece ainda ligado a duas propostas para a candidatura ao quinto canal mostrando um homem profundamente apaixonado pela caixinha mágica e uma estrela na arte de fazer e construir uma televisão cujo papel se funde com a sua própria história e que o tempo fará eterno, como deve ser.
só é pena a SIC nos últimos anos não o ter respeitado como devia, porque muito do que a SIC foi e é deve-se em grande parte a ele. Exemplo de desrespeito foi nem terem mencionado o seu nome, ou feito qualquer tipo de homenagem a este HOMEM da televisão e da comunicação em geral, aquando dos 20 anos da SIC. Realmente a SIC e os seus profissionais têm memoria curta e não é de agora….