A RTP anunciou novamente algumas mudanças. Mudou o número um da Informação da televisão pública que por sua vez mudou toda uma equipa e por entre rescisões amigáveis e saÃdas forçadas vão se compondo as peças deste grupo. É como se estabelecesse um paralelo entre o diretor deste bem tão precioso como o papel de selecionador nacional na hora de escolher os 23 eleitos para representar a equipa das quinas.
As reestruturação, reformulações e remodelações tão anunciados. Vamos ter um novo jornal na RTP2, uma nova RTP Informação totalmente reformulada. Temos novos rostos, novos temas e um novo rumo que antes não existia na voz de José Manuel Portugal. Tudo muda menos a vontade dos portugueses de ver a RTP como explica o facto de o Telejornal ao domingo perder quase metade dos seus espectadores na segunda parte para a concorrência.
Há quem acredite que os portugueses estão de costas voltadas com a RTP que no meio de tantos mudanças e casos se esqueceu de consolidar o seu público e acima de tudo se tornar relevante no panorama televisivo nacional ou não fosse a sua responsabilidade satisfazer aqueles que também hoje a pagam.
A RTP precisa de estabilidade, modernidade e criatividade para se aproximar dos seus telespectadores e os chamar até si. É neste desafio que a Informação se deve centrar parar levar os mais jovens a assistir televisão e a conhecer o paÃs e o mundo de um forma diferente e sustentada nos grandes pilares da atual estação pública como são o Bom Dia Portugal e na simbiose perfeita que o entretenimento pode dar aos espaços noticiosos como se prova com os resultados do Preço Certo. Não é assim tão difÃcil perceber isto, pois não?
