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Querida paciência

A Televisão
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Serão assim as manhãs de Júlia Pinheiro um investimento tão vantajoso a longo prazo? É a pergunta óbvia nesta semana em que se comemorou o primeiro aniversário do Querida Júlia. Neste primeiro ano de emissões, Júlia Pinheiro continua sem brilho nas manhãs da SIC. Os primeiros meses foram extremamente desastrosos com uma média que pouco se aproximou da casa dos 20 pontos percentuais de share. E nem mesmo com a mudança de paradigma na medição de audiências, trazida pela GFK, o panorama não mudou. Nas últimas duas semanas, o segundo lugar consolidou-se, mas com médias pouco expressivas e muito longe dos líderes Goucha e Cristina.

Reforço a ideia que já tinha há um ano atrás: Querida Júlia não passa de uma transposição do programa que Júlia tinha nas tardes da TVI, só que desta vez nas manhãs da SIC. As temáticas, a dinâmica e o alinhamento do programa são uma cópia do extinto Tardes da Júlia. E para quem prometia, em março de 2011, uma mudança abrupta na forma de fazer as manhãs na televisão portuguesa, o que se veio a verificar permanece muito aquém das expectativas criadas.

Um ano depois, Querida Júlia continua no ar com os mesmos problemas com que começou. Sem nenhum rasgo nem proximidade com os espetadores.  Aliás, os números assim o provam. Refém da mudança de estação, Júlia Pinheiro ainda tem um longo caminho a percorrer, mesmo que vaticine a queda da concorrente de Queluz de Baixo.

Mas aí entra uma outra questão: terá Luís Marques a paciência de continuar a aguentar com manhãs nos 17% de share quando, a título de exemplo, Rita Ferro Rodrigues e Francisco Menezes, apresentadores muito mais “baratos” para a estação, conseguiam fazer bem exactamente no mesmo horário?

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