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Queda atrás de queda!

A Televisão
3 min leitura

Falar Televisao2012 Queda Atrás De Queda!

No «Falar Televisão» de hoje, vamos analisar todo o percurso da RTP1 desde a chegada da GfK, até ao dia de ontem, onde a RTP1 obteve um resultado histórico a nível audiométrico.

Vamos recuar até ao dia 1 de março de 2012, no dia em que a GfK iniciou os seus serviços oficialmente. Nesse dia, a RTP1 «quebrou», quando viu os seus resultados habituais descerem dos típicos resultados em torno dos 20% de share diários, para resultados à volta dos 13% de share diários.

Desde aí, e durante cerca de 1 mês, a RTP1 noticiou e debateu toda a sua «angústia» e dúvida em torno dos resultados divulgados pela nova empresa, GfK, demonstrando não confiar nos dados divulgados. Durante esse mês, vários foram os minutos de antena dedicados a lutar por uma mudança ou por uma auditoria à nova medidora, de modo a ajustar o painel, que para o canal 1, se encontrava descontextualizado, perante a realidade portuguesa.

Depois de uma luta infindável por todos os órgãos de comunicação social, parece que nada serviu, sendo que passado 8 meses, a situação entre a GfK e a RTP1 continua idêntica. Ao longo destes 8 meses, os resultados da RTP1 não se alteraram, dando a entender que a única solução que a RTP1 tem em vista será mesmo conformar-se com os dados divulgados e seguir em frente.

Para além das dificuldades cada vez mais evidentes que a RTP1 tem de ultrapassar a nível audiométrico, a situação de privatização de um dos canais da RTP também não tem ajudado na progressão do canal.

Mas o que me trouxe aqui hoje não foi a privatização, mas sim o resultado audiométrico obtido pela RTP1 no dia de ontem. Depois de muitos meses a rondar os 13%, com algumas subidas e algumas descidas, a RTP1 obteve 8,8% de share diário, que se pode caracterizar como um dos piores resultados de sempre alcançado pela RTP1.

Será que este resultado pode significar um bater no fundo? Uma decadência na programação? Eu penso que não, mas a verdade é que a RTP1 tem que se impor e tentar arranjar soluções alternativas para não seguir uma tendência decrescente. Ainda vai a tempo! Não basta acreditar e conformar, é preciso pôr mãos ao serviço e lutar! «Queda atrás de queda» não é a solução.

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