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Piloto automático

A Televisão
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Confesso: escrevo esta crónica com base em apenas dois programas desta semana de estreia de mais uma série do 5 Para a Meia-Noite. Mais uma não. A série. Há muito que se esperava por este salto para a casa mãe, RTP 1. O sucesso que o late-night, no mínimo, inovador, alcançou ao panorama da monótona e monotemática televisão generalista nacional previa esse mesmo. Bastou, para isso, que se perdessem dois grandes nomes do primeiro lote de apresentadores, desde logo, substituídos nesta nova série por outros dois fantásticos nomes: o de José Pedro Vasconcelos e, particularmente, o de Nuno Markl.

5 Para A Meia Noite Novo Piloto Automático

A primeira impressão, tendo por base o programa de estreia, com Luís Filipe Borges, e ainda o programa da estreia de Markl, não é surpreendente. A fórmula do 5 Para a Meia-Noite desde há muito tempo que encontrou a “zona de conforto” e não bastou muito à produção do programa do que continuar num “piloto automático” das últimas séries emitidas na RTP2. Com nuances mais contidas, é certo, mas com a mesma génese que mantém neste programa como algo de realmente diferente nas noites da televisão generalista e que pode até, a longo prazo, trazer alguns frutos para uma RTP tão envelhecida, à luz dos números ingratos da Gfk. A não ser que Hugo Andrade continue a tomar erráticas decisões de gestão da grelha como a de colocar o programa de estreia do 5 Para a Meia-Noite no ar, quase, às 5 para a 1 da manhã.

 

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