Terminou no passado domingo a primeira parte da série da quarta temporada da série The Walking Dead. Esta estratégia de «fazer render o peixe» tem sido muito usada de forma a prolongar a série por muito tempo, produzindo assim poucos episódios. No espaço de quase um ano vão ser emitidos apenas 16 episódios.
Quanto a esta nova temporada, tenho a dizer que foi, para mim, das mais calmas. O primeiro e o segundo episódios foram os melhores – sem contar com o último que é sempre o melhor em The Walking Dead! De resto, nada de novo. A prisão onde habitava o grupo de Rick transformou-se quase num «lar doce lar» com água potável, agricultura, domesticação de animais, entre outros. A doença foi um pretexto para matar todas as pessoas que haviam sido «recolhidas» de Woodbury no final da terceira temporada. A meio surge O Governador, Brian, para contar o que lhe aconteceu desde que abandonou a sua pequena cidade. Na minha opinião, dedicar um único episódio ao Governador foi péssimo!
Quanto ao último episódio, como já tinha referido em cima, foi e é sempre o melhor em todos os finais de partes ou temporadas para prender o espectador aos próximos capítulos. Passam praticamente um temporada inteira a encher chouriços para depois no final «espetarem», passo a expressão, com um grande episódio de fazer crescer a ansiedade de ver mais e mais na próxima parte. A história em si tem imenso conteúdo que pode ser aproveitado, como por exemplo a doença em si! Este assunto foi tocado, salvo erro, na segunda temporada em que Rick e companhia estavam interessados em perceber como é que as pessoas, depois de morrerem se transformam.
Penso que a ideia das pessoas ficarem completamente loucas pela sobrevivência ao ponto de se matarem umas às outras já foi passada. Agora é preciso evoluir. Caso contrário, The Walking Dead terá o mesmo caminho que diversas séries. Quando deixar de ter espectadores por falta de interesse, acaba, em vez de terminar e história em grande.
Como (ainda) fã da série, aguardo ansiosamente pela segunda parte desta temporada.
Até quarta!
