O último a rir

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Herman José é uma individualidade bastante curiosa do panorama audiovisual português. Posto de parte pela estação de Carnaxide, no meio de uma enorme polémica, no passado recente, e depois de uma curta mas agradável passagem pela TVI, o humorista não se inibe de exprimir publicamente a verdadeiro ódio que nutre pela SIC e pelos seus dirigentes máximos. Quer através das piadas que faz em cada aparição nos programas de day-time da estação pública, quer na sua própria página pessoal no Facebook, Herman José aproveita todas as oportunidades para lançar as suas tiradas que, apesar de tudo, são sempre bastante pertinentes e, tal como ele próprio, curiosas.

Esta semana, em troca de comentários com os seus fãs, no Facebook, Herman aproveitou para voltar a “atacar” a estação de Pinto Balsemão. Em resposta a um dos comentários que lhe foi dirigido, Herman José disse lembrar-se de “um grande canal, que tem como passatempo favorito dar um pontapé no cu às suas vedetas quando estas menos esperam”, acrescentando que apenas Júlia Pinheiro conseguiu ser “a última a rir”, já que, nas palavras do humorista, “transformou a desconsideração de que foi alvo em 2002, em 50 000 Euros / mês”, finalizando com um irónico smile.

Obviamente que estas palavras carregadas de um profundo ódio pelos responsáveis da Impresa são bastante fortes. Ainda para mais ditas assim a seco por uma figura tão popular como Herman José. Mas daí até lhe ficarem bem e lhe dignificarem a sua postura pública, vai uma grande distância. Depois de publicar regularmente na sua página pessoal os números das audiências, cada vez que aparece no ecrã, e vangloriar-se com isso mesmo, Herman apenas se enterra ainda mais com este tipo de afirmações infelizes. Enterra-se numa cova cada vez mais profunda por sua própria causa, apesar de ele fazer acreditar que não.

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