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O rei da alegria

A Televisão
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Fazer televisão é transmitir emoções. Mais do que em qualquer outro meio, as pessoas gostam de sentir-se de igual para igual, quando vêem um comum programa de day-time, por exemplo. Mas fazer televisão é também transmitir alegria. Alegria verdadeira, sincera. É isso que João Baião faz, todos os dias, no Portugal no Coração. Mas, quando dá a cara por emissões em direto, junto do público, a alegria que é para si fazer televisão é passada a todos aqueles que o acompanham.

Quando, há poucas semanas li um crítico de televisão elogiar Nuno Eiró, por este ser um homem do contacto com o público (ponto de vista com o qual não concordo a cem por cento), senti uma injustiça perante este grande profissional que é João Baião.

Para quem tivesse dúvidas, bastava ligar a RTP na passada terça-feira. Fosse nos Paços do Concelho, quando as cerimónias civis terminaram, fosse com os casais quando estes foram depositar flores ao santo padroeiro, ou até mesmo em plena Avenida da Liberdade, com os padrinhos das diferentes Marchas.

O homem que durante muitos anos deu Big Show na SIC é muito mais do que um comum apresentador. E ver a alegria com que dá um abraço e um beijinho a uma comum cidadã lisboeta, que acompanha os Casamentos de Santo António na rua para o poder cumprimentar vale mais do que dez pontos de audiência. Porque fazer televisão é isto. Transmitir emoções reais e verdadeiras. E, nesse campeonato, João Baião dá dez a zero a qualquer outro colega. Perdoem-me o possível exagero.

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