Soube-se na passada semana que José Eduardo Moniz está de regresso à TVI. Esta foi uma notícia que não podia ter recebido de maneira melhor. Aguardava este acontecimento há muito tempo, pois não há Ninguém como Ele.
O antigo homem forte da TVI tem de colocar as mãos na massa o mais rapidamente possível, até porque a estação não tem Todo o Tempo do Mundo. A ficção de Queluz está progressivamente a perder força e é preciso que alguém ponha um travão nestas Queridas Feras, que a têm ameaçado. Acredito que o seu papel como consultor será como um Remédio Santo, afinal de contas foi ele que nos ensinou a Saber Amar a ficção portuguesa.
Não posso deixar de ficar com Olhos de Água quando recordo aquilo que este senhor fez por aquela casa. Todos conhecemos o Seu Olhar crítico e perfecionista, que foi responsável pela ascensão deste mercado.
Atualmente é Tempo de Viver uma nova fase, em que Carnaxide cresce, graças À Outra, em tempos sua colaboradora, que para lá foi. Ambos sabemos que o seu Último Beijo foi decisivo para o atual panorama e agora que regressou apetece-me dizer-lhe para Nunca nos Dizer Adeus.
Felizmente, passados quase 6 anos, os Destinos voltaram a Cruzar-se, para que este nos voltasse a Falar de Amor. É dessa maneira que encaro a ficção. Para mim não passa de uma Sedução, onde estamos Olhos nos Olhos e se vivem intensamente os Sentimentos. As histórias, os dramas e conflitos da sociedade portuguesa que colocam o Mundo ao Contrário, são aí retratados de maneira exemplar.
Ao longo do seu reinado, o dono da coroa de Queluz Deu-nos quase Tudo e tenho a certeza que fez Tudo por Amor. No início era impensável entrar nestes Jardins Proibidos, porém, um Anjo Selvagem lançou-nos um Feitiço de Amor e a arriscada aposta revelou-se assim vencedora.
Também os jovens foram presenteados e no verão de 2003 deram-lhes uns Morangos com Açúcar que foram uma Doce Tentação. Por agora é melhor parar com esta Mistura Fina, antes que receba um Beijo do Escorpião.
