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O regresso do regresso

A Televisão
2 min leitura

Falar Televisão

Estão a ver aquelas séries que podemos ver umas três vezes e nunca nos fartamos? Sim, aquelas em que sabemos as situações todas e até as falas das personagens. Uma dessas séries chama-se Aqui Não Há Quem Viva. Está de volta, pela terceira vez a repetição da série produzida em 2006.

Penso que já tinha falado anteriormente sobre esta série num dos Falar Televisão, caso não o tenha feito fica aqui o registo. É, para mim, a par com Residencial Tejo das melhores séries portuguesas. Genuínas, com bastante humor, que nos faz entrar naquele mundo e naquelas histórias sem pensarmos em mais nada. É puro entretenimento. Divirto-me muito a ver Aqui Não Há Quem Viva. Aquele prédio em Campo de Ourique tem todo o tipo de vizinhos que qualquer um cidadão pode ter ou tem nos seus bairros ou prédios: velhas coscuvilheiras, casais novos, casais mais antigos que pensam que são donos e senhores do prédio, solteiros, etc.

Contudo, não deixo de partilhar o meu desagrado por ser mais uma repetição e não uma nova temporada de Aqui Não Há Quem Viva. Seria interessante passados estes anos – a série estreou em 2006 – vermos outra realidade. No fundo, a trama produzida por Teresa Guilherme retrata o típico bairro/prédio português ainda que com algumas ideias «open mind», exemplo do casal gay. Com novos atores, pois alguns, infelizmente, já faleceram, novas histórias e também com um ar mais renovado e «moderno».

Fica a sugestão feita porque, reconheço que ver repetição da repetição da repetição tira aquela mística e aquele interesse. Se forem daqueles fãs que não vos custa nadinha ver mais uma vez Aqui Não Há Quem Viva, vejam na SIC, todos os sábados e domingos de manhã.

Até quarta!

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