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O que é nacional…

A Televisão
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O novo concurso de culinária da RTP1 parece ser uma boa aposta. Encaixa perfeitamente no horário de sábado à noite e oferece dicas preciosas do mundo da culinária. Chefs Academy é, sem qualquer dúvida, a ementa ideal para desenjoar de reality shows. Diziam os críticos que o facto de não existirem expulsões iria acabar por prejudicar o formato e torná-lo «desinteressante», mas creio que acontece precisamente o contrário. Isso de eliminar concorrentes pode ficar para outras aldeias, aqui valoriza-se a evolução dos participantes.

O Chef Cordeiro e a sua equipa podem ser altamente ríspidos e, por vezes, menos simpáticos com as suas avaliações, mas é assim mesmo que funciona. Já dizia o outro: «Se és mole, vão-te achar mole». A «dureza» dos professores marca a diferença e faz chegar mais longe, é preciso sofrer para chegar a um bom resultado. Ninguém torna-se rei sem trabalhar arduamente, ninguém. Mas o programa também vive (claro) dos 12 alunos que estão lá para adquirir conhecimentos. Vejo pessoas dedicadas, esforçadas e com vontade de vencer. Gosto, gosto…

Apesar de apresentar valores discretos, este concurso conduzido por Catarina Furtado já começa a dar sinais de sucesso. O último episódio – transmitido no dia 14 de dezembro – ficou na oitava posição da lista dos programas mais vistos do dia, registando o melhor share desde a estreia. Ainda não quer dizer nada, mas é sinal de que o público começa a manifestar interesse. E eu cá digo: o que é nacional é bom e a RTP acertou com Chefs’ Academy.

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