fbpx

O Festival está vivo (e Moura Guedes também)

A Televisão
2 min leitura

Falar Televisão

 

1. O anunciado (e algo previsível) retorno de Manuela Moura Guedes à informação da RTP, a confirmar-se, ainda fará correr muita tinta. Para já fala-se num programa de debate da atualidade na RTP Informação, que bem precisa de mexidas. Cada jornalista tem o seu estilo, e o de Moura Guedes é inconfundível – e polémico. Trazer a antiga pivot do Jornal Nacional para a RTP é dar continuidade a uma série de decisões polémicas na informação do serviço público, com poucos resultados visíveis mas com um possível contributo negativo para a imagem da RTP. Olhem se um dia a RTP se lembra de escolher Manuela Moura Guedes como pivot ao fim de semana…

2. Num ano com polémica a nível nacional e na competição internacional, o Festival Eurovisão da Canção não conseguiu destacar-se nas audiências. Os 8,9% de audiência da semifinal em que Suzy participou são apesar de tudo superiores aos 7,9% que a última participação de Portugal conseguiu em 2012. A final, já com Portugal desqualificado, teve 5,7% de rating (abaixo dos 6,5% de 2012). Para estes resultados pouco expressivos contribui, além do desinteresse do público, a ausência de uma estratégia da RTP para o certamente tanto na preparação da participação portuguesa como na promoção das transmissões.

Quanto à participação em si, já tudo foi dito sobre a música que Suzy defendeu em Copenhaga. Não passámos, mas resta-nos a consolação de Portugal ter sido desqualificado pela margem mínima (11º lugar, a um mísero ponto de San Marino) e de ter conseguido o 6º lugar na componente do televoto. Para o ano há mais, veremos se a RTP mantém a intenção de participar.

Irónico é ver que, apesar de o público não ter optado pela Eurovisão no Sábado à noite, a vitória de Conchita Wurst foi notícia em todos os canais e tem sido tema de acesa discussão. O Eurofestival não está tão morto quanto dizem…

Siga-me:
Redactor.