Hoje, mais uma vez, vou falar de novelas. Sim, já não é a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira que vos trago como prato principal, nestas sextas feiras, novelas, mas como eu sou das pessoas mais nostálgicas que conheço (não é que conheça muitas) e até porque recordar é viver, juntem-se a mim e venham viver a vida, amor.
Era ainda pequenino, acabado de nascer… e já via novelas. Pronto, não sejamos de extremos, mas é mesmo verdade: tinha eu 6 anos quando descobri esta minha paixão pelo género novelesco e comecei logo com o pé direito.
Se a memória não me falha, a primeira novela que vi foi Senhora do Destino. É algo que me marcará para o resto da vida! Intensa, dramática, profunda, tocante, misteriosa, angustiante, cruel, vingativa, fria… É assim que a recordo. Desenganem-se os que acreditam que estes adjetivos possam ser, por mim utilizados, com uma conotação negativa. Nada disso! Estes são os ingredientes certos para uma boa e cativante novela.
Ficará para sempre na minha memória a batalha travada entre a Maria do Carmo e a Nazaré. Esta última, uma pessoa do mais terrÃvel que se possa imaginar. A trama começava com cenas bem dramáticas, sendo que umas das primeiras me valeu, a mim que sou pessoa de lágrima fácil, uma valente choradeira.
Uma filha lactente roubada à mãe. Foi este o fio condutor do enredo de uma novela sofrida e que fazia sofrer quem se colocava no lugar daquelas pessoas, que na verdade são fictÃcias. Brilhante trabalho do Aguinaldo Silva!
Chocolate com Pimenta e a sua Aninha, Alma Gémea e a Serena, Deixa que te Leve e a Maria della Luce, mais conhecida por Luz, EspÃrito Indomável e a Zé… Foram estas algumas das novelas da minha vida!
