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Não há milagres

A Televisão
2 min leitura

Falar_Televisao 2012

Enquanto Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira andavam a passar o seu rebanho, a querida rezava um Santo Rosário e pedia misericórdia para por um dia, e face às missas, conseguir sair do segundo lugar e finalmente conquistar os telespetadores matinais. Para piorar o cenário, até sem o Baião e a Tânia, a RTP conseguiu deixar o programa da estação de Carnaxide muito longe do milagre.

Se o daytime é de facto um calcanhar de Aquiles para o terceiro canal, parece que os resultados que o formato obteve perante as cerimonias religiosas do 13 de maio, que a concorrência transmitiu, devem resultar numa profunda reflexão dos responsáveis da SIC, mesmo que se tenha como pano fundo, que Portugal é e sempre será um pais de Fado, Futebol e Fátima. Rating e share capazes de deixar quem esperava melhor com o credo na boca, principalmente agora que foi revelado o quarto segredo, que culpava uma certa realizadora pelos maus resultados que chegam de tarde e que em nada melhoram a media da estação.

À espera de uma aparição de «uma senhora mais branca que o sol» que sobre uma azinheira lhe conte a melhor estratégia para derrotar os demais concorrentes. Tempo, é o que quem de responsabilidade pede, no entanto, por muito menos já outros foram penitenciados  repatriados para o purgatório e sem direito a ir confessionário justificar o que quer que seja. Que se tomem decisões dignas de culto ou o rebanho dos pastorinhos de Queluz de Baixo vai continuar sempre a crescer.

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