Os meus sábados televisivos ganharam algo de novo. A chegada do Masterchef à antena da TVI trouxe de novo aquele desejo de querer ver o que acontece no episódio seguinte. Apesar da dinâmica de desafios não ter sido, até à data, muito expressiva, com a estrutura: prova de estúdio – desafio exterior – prova de eliminação, a surpresa é suficiente para captar o público.
Todos sabemos que um programa como este requer um bom investimento por parte da estação emissora, essencialmente porque não é daquele tipo de programas que se limita às gravações em estúdio, e portanto, é de destacar a decisão da TVI em querer renovar as grelhas de sábado e, com isso, trazer uma nova oferta aos seus espectadores.
Um programa que orgulha o mercado audiovisual português, pela sua dimensão e pela qualidade, que é indiscutÃvel. Posso dizer que os 90 minutos, sensivelmente, que chegam ao nosso ecrã todos os sábados, são uma obra prima, que resulta do trabalho e dedicação da equipa de produção da Shine Iberia. A edição, que é algo fulcral num formato deste género, é magnificamente executada. Este é dos poucos programas que não devem nadas à s suas versões internacionais.
A exigência dos jurados é muita, é um facto, mas não nos esqueçamos que estamos a falar da maior competição culinária, em televisão, do mundo. A harmonia que existe entre os três apreciadores é outro dos pontos fortes. Aqui não há um apresentador. Apesar de Manuel LuÃs Goucha se destacar nessa função, também os dois chefs assumem um papel de apresentador. É algo diferente na nossa televisão.
A qualidade e o esforço de todos em fazer algo diferente e inovador tem sido recompensada semana após semana, ao conquistar a liderança absoluta naquela faixa. Parabéns a todos os envolvidos pelo excelente programa que fizeram!
