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Mais ou menos o mesmo

A Televisão
3 min leitura

Chegou ontem finalmente aos ecrãs a quinta temporada do talent-show do canal de Carnaxide. Mais fresco do que nunca e com um júri renovado. A ideia base, essa, é a mesma de sempre. Aposta nos cromos, nas emoções e em algumas boas vozes. Mas há algo de diferente nesta edição. Há um cuidado ainda maior por parte da produção em apresentar um produto final de qualidade superior.

Segui atentamente a emissão e posso dizer que gostei do que vi. Gostei de Bárbara Guimarães, que apesar de estar num estilo a que já nos habituou, solta e espevitada, não está mal. Manuel Moura dos Santos está igual a sempre. Polémico e sem receios de dizer o que pensa. Por vezes é exagerado, mas é daquelas coisas que faz parte. Achei que Tony Carreira esteve demasiado apagado. Então o homem que lida com multidões e tem fãs até dizer chega está ali a receber os candidatos e parece que tem medo deles, receio de falar? Não gostei. Mas a grande surpresa, quanto a mim, é Pedro Abrunhosa. É esta a grande diferença, no meu entender, para o que vimos no passado. Está aqui um senhor que percebe (e muito) de música e que, ao contrário do que poderia esperar-se, está ali com a maior das humildades a avaliar os talentos nacionais. Sai um like para o intérprete do Momento.

Para primeiro programa, podia ter sido mais ousado, mas, no geral gostei. Houve histórias que surpreenderam, como a de Adriana Santos, cujos pais vendem na feira e que, apesar de não ser algo mau, é diferente do que estamos habituados a ver. Ou de David, cuja avó se veste de Lady Gaga. É isto que vemos no Ídolos e que muitos podem chamar de aproveitamento da vida de cada um, mas a que eu chamo de mostrar histórias reais, tal qual elas são. Houve pormenores interessantes e que ajudam ao espetáculo televisivo, como o arranque, com Cláudia Vieira e João Manzarra. E acredito que venha aí mais surpresas.

Assim foi o Ídolos. E domingo há mais. Eu cá estou ansioso. Mas não deixo de espreitar A Tua Cara Não me é Estranha, confesso.

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