Já dizia o outro: o novo Papa é argentino, mas Jesus é bem português. Sim, pelo menos na minissérie The Bible (ou A Bíblia). Como é do conhecimento geral, Diogo Morgado foi o ator escolhido para interpretar o papel de Jesus nesta história sagrada. E é bom que tenhamos os olhos postos nisto, porque, afinal de contas, não é todos os dias que “fazemos” sucesso lá fora. Ou, se calhar, até é. Se calhar até é e nem tomamos atenção. Mas deixo aqui as minhas felicitações ao Diogo, que acho que nos deixou a todos muito orgulhosos, certo?
É que é incrivelmente porreiro (fixe, cool, nice) saber que até Oprah Winfrey (sim, sim, a mesma) ficou deslumbrada com esta minissérie. Yup, verdade. Já o humorista Stephen Colbert considerou o nosso ator português demasiado sensual (ui, ui) para o papel que interpretou. Esta observação (ou crítica) levou a que milhares assinalassem Diogo Morgado com a hasthtag #HotJesus no Twitter. E assim prossegue a missa! Mais vale sermos falados, do que passarmos despercebidos. Aí sim, se não há reações – o esforço de nada valeu.
Adiante, há realmente um leque interminável de atores com talento (e muita garra para vencer) neste país, mas nunca duvidei que Diogo Morgado é um deles. E, agora, não restam dúvidas: está a ter finalmente a projeção que merece. Vê-lo a brilhar numa aposta internacional é muito gratificante (e arrepiante) não só para os seus fãs, como também para os não tão fãs. Este sábado, Portugal parou para ver The Bible e os resultados confirmaram-se no dia seguinte, com os valores audiométricos.
Acredito que o rapaz terá, neste momento, uma lista interminável de mensagens para ler – todas elas provavelmente a felicitar o seu trabalho, o seu sucesso. Contudo, é importante que não nos lembremos de dar “palmadinhas” nas costas das pessoas apenas quando estão no topo dos tops, porque elas existem o resto do ano (quem diria). E melhor do que receber uma mensagem a dizer «Parabéns!» numa época de festa, só mesmo receber uma mensagem a dizer «Parabéns!» numa altura em que ninguém se lembra de nós. É isto.
