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A interminável história dos traidores

A Televisão
2 min leitura

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João Paulo Rodrigues, uma cara da TVI desde 2012, mudou-se de armas e bagagens para a SIC e não tardaram os comentários maliciosos a denunciar «traição». Fátima Lopes, uma estrela nascida e criada em Carnaxide, foi criticada na altura da sua transferência para as tardes do canal quatro. Júlia Pinheiro, que já passou pelas três estações generalistas, ainda hoje é julgada por ter abandonado Queluz de Baixo em 2011. E estes são apenas três exemplos. Três exemplos de profissionais da televisão que sofreram na pele as consequências de uma simples mudança de emprego. Sim, uma simples mudança, nada mais. Nestas situações, todos gostam de utilizar o verbo «trair», mas desconhecem o verdadeiro sentido da palavra: [Trair: Enganar com traição; Atraiçoar; Falsear].

Aprendam: cada um sabe de si (e todos nós deitamo-nos na cama que fazemos). Não é por o João ir trabalhar para a SIC que cometeu um crime. E ninguém tem que apontar o dedo à Maria porque a rapariga escolheu uma nova casa. Porque raio seria ela obrigada a viver sempre no mesmo sítio? A vida é feita de desafios, de mudanças… E o mundo da televisão é o espelho disso mesmo, sem dúvida alguma. Infelizmente, é muito difícil mudar mentalidades, porque cada vez mais as pessoas só ouvem o que lhes interessa (ou convém). Em Portugal, e não só, o bestial passa a besta num segundo, num piscar de olhos. Hoje, Cristina Ferreira pode ser a melhor do mundo, mas amanhã está noutro canal e já é uma verdadeira «traidora». Como a Rebeca diz: «Ai é ou não é, ai é não é?». Enfim.

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