Invariavelmente e incessavelmente sempre que se falam de audiências e em particular dos programas que habitam o top5 dos programas mais vistos da televisão portuguesa chovem comentários que desencorajam os reality shows, as novelas e concurso mais ou menos originais.
Felizmente o mesmo homem que se baseou na sua inteligência para criar estes programas foi o mesmo que inventou a televisão por cabo e alargou exponencialmente o leque de canais e oferta de que os assinantes das operadoras podem usufruir. Quem não se resignar à fraca TDT portuguesa tem ao seu dispor entre 80 a 120 canais para fugir ao lixo que tanto reclama.
Existe, alias, por parte dos canais nacionais do cabo uma preocupação especial com os seus telespectadores ao assistirmos cada vez mais aos regressos das séries que os fãs mais pedem, às estreias em paralelo, ou com poucos dias de diferença dos episódios mais esperados que criam a oportunidade perfeita aos desertores.
Que seria dos portugueses sem os noticiários da meia noite nos canais de informação por cabo com uma seleção das notícias mais importantes e um olhar mais dinâmico sobre o que de mais relvante se passou no país e no mundo e ainda uma espreitadela sobre o dia seguinte. Como seria a vida dos portugueses sem recordar séries como a premiada Breaking Bad na SIC Radical, sem os programas de culinária de Gordon Ramsay, sem voltar a ver Lost no MOV, sem as melhores tramas no horário nobre no AXN ou na Fox ou os sábados à noite, serão particularmente vazio da televisão em sinal aberto, sem o Lago dos Tubarões que aqui já tive oportunidade de elogiar.
Um sem número de hipóteses, um vasto leque de variantes e até disponíveis em horários, ritmos e vontades diferentes não fossem as repetições ou ainda as novas tecnologias que permitem recuar na programação sete dias. Motivos de sobra para afirmar sem sombra de dúvidas que: Graças a Deus existe a televisão por cabo!
