Estado de Urgência

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Terminou há minutos, mais um edição do «Natal dos Hospitais» da RTP, este ano numa emissão, repartida entre Lisboa e Porto. Além da indubitável atração que é ver Catarina Furtado pela primeira vez na condução do veterano formato, ao lado do enérgico João Baião, iniciativas como esta são de louvar.

Numa altura em que o cenário que paira sobre a RTP coloca todos em cheque e que se acabaram com programas que ainda que apresentassem números baixos recolhiam a simpatia de muitos telespetadores, a manutenção da esta iniciativa com mais de 50 anos constitui um verdadeiro milagre de Natal.

Que bonito é ver que numa parceria conjunta entre Diário de Notícias e Philips a RTP, consiga para além das suas funções inerentes ao serviço público que lhe compete, conseguir aliar-se a esta causa a de trazer e levar a todos os que nesta quadra em que a celebração em família é quem mais ordena, e que vão passar a consoada numa quarto de hospital.

Provavelmente embutido do espírito natalício, enche-me o coração perceber que a televisão de todos nós,ainda se permita, levar a cabo o Natal dos Hospitais, mais que uma tradição, uma memória. Memórias que devem ser respeitadas, é que quem não cresceu com o coro de Santo Amaro de Oeiras a cantar «A Todos um Bom Natal» não sabe nem vive o Natal como deve ser.

Na RTP que se aproveite a passagem pelo serviço nacional de saúde e se tragam todos os calmantes que acalmem todas as ideias laxantes que deixam qualquer cidadão que goste de televisão e da estação à beira de uma depressão crónica. Portugal merece sempre mais e melhor televisão, mas vendo o copo meio vazio, o que não tem remédio, remediado está.

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