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Estado de UrgĂȘncia

A TelevisĂŁo
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Falar Televisao2012 Estado De UrgĂȘncia

Terminou hå minutos, mais um edição do «Natal dos Hospitais» da RTP, este ano numa emissão, repartida entre Lisboa e Porto. Além da indubitåvel atração que é ver Catarina Furtado pela primeira vez na condução do veterano formato, ao lado do enérgico João Baião, iniciativas como esta são de louvar.

Numa altura em que o cenĂĄrio que paira sobre a RTP coloca todos em cheque e que se acabaram com programas que ainda que apresentassem nĂșmeros baixos recolhiam a simpatia de muitos telespetadores, a manutenção da esta iniciativa com mais de 50 anos constitui um verdadeiro milagre de Natal.

Que bonito Ă© ver que numa parceria conjunta entre DiĂĄrio de NotĂ­cias e Philips a RTP, consiga para alĂ©m das suas funçÔes inerentes ao serviço pĂșblico que lhe compete, conseguir aliar-se a esta causa a de trazer e levar a todos os que nesta quadra em que a celebração em famĂ­lia é quem mais ordena, e que vĂŁo passar a consoada numa quarto de hospital.

Provavelmente embutido do espírito natalício, enche-me o coração perceber que a televisão de todos nós,ainda se permita, levar a cabo o Natal dos Hospitais, mais que uma tradição, uma memória. Memórias que devem ser respeitadas, é que quem não cresceu com o coro de Santo Amaro de Oeiras a cantar «A Todos um Bom Natal» não sabe nem vive o Natal como deve ser.

Na RTP que se aproveite a passagem pelo serviço nacional de saĂșde e se tragam todos os calmantes que acalmem todas as ideias laxantes que deixam qualquer cidadĂŁo que goste de televisĂŁo e da estação Ă  beira de uma depressĂŁo crĂłnica. Portugal merece sempre mais e melhor televisĂŁo, mas vendo o copo meio vazio, o que nĂŁo tem remĂ©dio, remediado estĂĄ.

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