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Entrevistas assim fazem falta…

A Televisão
3 min leitura

Gosto de entrevistas de vida. É uma verdade. Tenho muito prazer em vê-las, ouvi-las, ou simplesmente, lê-las. É por isso que tenho um prazer especial em ler a Notícias TV, que todas as semanas trás uma grande entrevista a uma figura da nossa televisão. Foi por isso que comprei a Playboy deste mês, com uma brilhante conversa com José Eduardo Moniz. E é também por isso que sigo todas as semanas o Alta Definição. Apesar de por vezes não me ser possível vê-lo nos ecrãs, tenho sempre que acompanhar as excelentes conversas de Daniel Oliveira.

Não, não escolhi hoje escrever directamente sobre o Alta Definição. Mas indirectamente sim. Foi na passada terça-feira que aqui publiquei a notícia da entrevista de Marília Gabriela a Reynalo Gianeccini. Não pude acompanhar, pois não tenho TV Globo Internacional, mas a vontade era muita. E foi perante esta barreira que pensei em outros casos. Em particular de celebridades portuguesas que, por um ou outro motivo, viveram situações conturbadas das suas vidas.

O Alta Definição em Portugal, acaba por ser como que o Marília Gabriela Entrevista no Brasil. Com as devidas diferenças, claro está. E é por isso que me questionei sobre o porquê de não termos visto ainda, por exemplo, um Alta Definição com Sónia Brazão. Ou até mesmo com Fernanda Serrano, que já se curou há algum tempo. Quem diz no Alta Definição, diz em outro formato que fuja aos típicos talk-shows nacionais de day-time. Aí há espaço para isso, mas acaba por ter pouca intensidade. Por ter pouco significado.

É pena que no nosso país ainda não exista um espaço em televisão onde qualquer celebridade aceite falar sobre si. Em terras de Vera Cruz, Marília Gabriela vai conseguindo tal proeza, mas por cá, e apesar de o programa das tardes de sábado da SIC está ainda um caminho longo por percorrer. Seja por contratos com outra estação. Por falta de vontade dos próprios entrevistados.

A verdade é que a televisão, assim, fica mais pobre. É é com tristeza que o escrevo. Pois, apesar de sérum consumidor compulsivo de imprensa escrita, tenho um prazer imenso em ver grandes entrevistas em televisão.

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