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Dispam-se as camisolas

A Televisão
2 min leitura

Em Portugal, e  olhando para o  cosmos televisivo português o fanatismo parece reinar e abundar por entre aqueles que assistem a caixinha que mudou o Mundo e o país à beira mar plantado em particular.

Que o universo televisivo portugu̻s seja curto, onde as alternativas escasseiam, o centralismo dos quatro canais Рem particular dos dois privados Рque emitem em sinal aberto e que 10 milh̵es de portugueses parecem achar pouco, faz-me esp̩cie.

Mas tão pouca ou tão pobre escolha parece-me a suficiente e Portugal tem a televisão que merece mais do que aquela que precisa. Que o sangue latino justifique muita das ações e da impulsividade que marca a maioria das opiniões sobre televisão e em televisão, a boa educação e imparcialidade deviam constituir valores maiores dos que papagueiam e contagiam as ideias dos que as propagam.

Confesso que acho bonito que determinado fã de um serviço televisivo ou de um programa em particular vista a camisola da sua emissora favorita, mas rejeito perentoriamente qualquer tipo de facciosismo  de que tais atos possam advir.

Que aos olhos de quem a vê qualquer definição possa ter as suas próprias arestas, a televisão não é para mim o que será para o meu vizinho. Para um diretor de um canal, a televisão, serão números; para os anunciantes, fonte de enriquecimento; para os críticos, um saco de boxe; para atores e apresentadores, um emprego e um sonho. A televisão é feita por pessoas, e de pessoas para pessoas. Mas ao contrário do que possa tantas vezes parecer, televisão não é competição, mas é e será sempre, entretenimento.

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