Nance Matoso, 18 anos, pode não ter o Factor X da música, mas tem o Factor X de muitas outras coisas. Para quem não sabe do que estou a falar: refiro-me a uma jovem que foi eliminada na fase de Bootcamp do concurso da SIC. E não venho aqui criticar a decisão de Paulo Junqueiro em prescindir da rapariga no TOP 8. Não, nada disso. A Nance canta bem, é carismática que se farta e tem um talento muitíssimo raro. No entanto, a sua voz não é nada assim do além… Daí a escolha do diretor-geral da Sony Music Portugal. Mas o que importa a voz quando se tem tantas outras qualidades?
Bem, eu espero é que este não seja o fim da Nance, mas sim o começo de um futuro brilhante. Porque esta miúda tem um Factor X muito grande (enorme, gigantesco). Ela chega ao palco e consegue centrar imediatamente todas as atenções em si. Vê-se que gosta mesmo daquilo que faz, vê-se que está ali – naquele sítio – com o maior dos gostos. Epá, e arrasa para xuxú! Ok, é provável que o destino não lhe tenha reservado a gravação de um álbum ou uma vida a dar concertos pelo mundo, mas certamente que lhe guardou um lugar ao sol no mundo artístico.
Este casting, que na minha opinião foi um dos melhores do Factor X, fez-me lembrar o início de Carolina Torres no Ídolos. Tanto a Nance como a Carolina deram nas vistas e foram bastante originais nas suas interpretações. E olhem que gente assim não se encontra ali ao virar da esquina, por isso ponham-me os olhos nestes talentos, fachabor. Agarrem-me a Nance, senhores!
Obrigado pelas atuações incríveis, Nance.
