A TVI celebra hoje o seu vigésimo primeiro aniversário. Evitando entrar por lugares comuns e caindo já em clichés, gostos não se discutem e não é propriamente da qualidade da estação de Queluz de Baixo que um dia festivo se deve focar. Independentemente do populismo do canal, a TVI é sem dúvida hoje em dia um exemplo da identidade corporativa e uma estação de televisão com um ADN assumido que lhe  tem até aos dias de hoje valido anos seguidos de liderança.
A histĂłria do segundo canal privado portuguĂŞs cruza-se com a histĂłria da televisĂŁo em Portugal e com a histĂłria de cada um de nĂłs. Certamente as memĂłrias diferem de cabeça para cabeça mas há denominadores comuns que permitem criar uma memoria coletiva que em muito contribui para a entidade do PaĂs e no minimo anima as conversa de cafĂ© ou as redes sociais.
Quem nĂŁo se lembra do pontapĂ© do Marco no primeiro Big Brother que abriu as portas aos reality shows em Portugal, das tardes do Batatoon ou da companhia de Leonor Poeiras e Iva Domingues no Quem Quer Ganha. Quem nunca relembrou produções como Super Pai ou ainda a inesquecĂvel trinca-espinhas de Anjo Selvagem.
Hoje, a TVI está de parabéns. Não pela festa em si mas por ter conseguido resistir à critica, mantendo-se fiel à sua convicção e ao papel que desempenha nos cosmos televisivo português e ainda por nunca titubear mesmo perante a subida de qualidade da SIC em especial na ficção do horário nobre que ameaça as vitórias do canal da Media Capital.