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A cara que é inimitável

A Televisão
3 min leitura

Chegou ontem ao fim a primeira temporada do programa de sucesso da TVI. E, depois de uma semana tremida, com a estreia do Ídolos, novo resultado completamente arrasador para a concorrência. Quase o dobro da audiência do concorrente direto é “obra”, como se diz na gíria.

Para a semana vêm novas caras e aí vamos ver se o programa se aguenta. Já não haverá João Paulo Rodrigues, mas há Luciana Abreu. Romana também fica em casa, mas vem Dora. Toy vai deixar de encantar, mas no seu lugar estará José Raposo. Merche Romero vai ocupar o lugar de Daniela Pimenta, enquanto Micaela fica com o de Maria João Abreu. Sónia Brazão perde o seu lugar para Sílvia Rizzo e Paulo Vintém passa o testemunho a Fernando Fernandes. Já Mico oferece a sua posição a Manuel Melo. Até aqui, podem parecer comparações sem nexo, mas, sinceramente, parece-me que a ideia do canal de Queluz de Baixo e da Endemol, ao juntar este elenco, passou mesmo por algo semelhante.

E aqui é que as coisas se complicam. Se a escolha de Luciana Abreu parece ser, aparentemente, a grande arma do concurso, sem dúvida que os regressos de Dora, FF e Merche Romero também vão dar do que falar. Mas mais do que o talento de cada um, é importante que exista um novo João Paulo Rodrigues, algo que, sinceramente, neste momento não me parece que seja possível. E aqui está o cerne da questão. Será A Tua Cara Não me é Estranha capaz de “sobreviver” sem o seu grande motor? Arrisco-me a dizer que sim, mas não tenho dúvidas de que a luta para com o Ídolos será mais de igual para igual. A menos que exista uma grande surpresa.

Por enquanto, é cedo para previsões, mas aguardam-se com expectativa, pelo menos da minha parte, os resultados do domingo de Páscoa. Eu continuo a ter a ideia de que a vitória vai para Queluz de Baixo, mas… É esperar para ver. E o sucesso da primeira série, esse, ninguém o tira.

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