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11 de Setembro de 2011

A Televisão
3 min leitura

No próximo domingo consagram-se os dez anos, após um dos maiores atentados terroristas de todos os tempos. O 11 de Setembro ficará para sempre na memória de todos os americanos, os nova-iorquinos em particular, que viram o seu país ser atacado de uma forma arrasadora. Sem nada que pudessem fazer, o mundo inteiro viu as torres mais célebres e altas da cidade que nunca dorme caírem a seus pés, matando milhares e milhares de pessoas. O pânico instaurou-se no país e arrastou-se por todo o mundo, vendo uma das nações com maiores políticas de segurança ser arrasada.

Por todo o mundo a notícia se espalhou e ocupou a grelha informativa de tantas estações de televisão quanto aquelas que existem e, dez anos depois, o pesaroso acontecimento que vitimou milhares de pessoas, marca ainda a atualidade informativa. De forma a as0sinalar a data que em todo o mundo se recorda, a TVI fará uma emissão especial dos blocos informativos a partir de Nova Iorque, com Pedro Pinto e Júlio Magalhães, onde se discutirão alguns assuntos ligados à grande temática do 11 de Setembro. Da mesma forma a RTP1 fará emissão em direto a partir do Ground Zero para relembrar este que foi o mais catastrófico atentado aos E.U.A.

O que a crónica desta quinta-feira pretende debater é o papel da televisão e da comunicação social neste tipo de acontecimentos históricos. É, sem qualquer dúvida inerente, função de qualquer televisão pública ou privada, informar os telespetadores. Conciliar a informação ao debate e discussão cívica do assunto é já não uma função, mas uma qualidade de um bom serviço noticioso de televisão. Há que discutir de forma séria este tipo de conteúdo e perceber que a televisão serve também para educar, civicamente, todos aqueles que a assistem.

Um acontecimento como o atentado de 11 de Setembro de 2001, merece qualquer discussão pública que seja feita acerca da sua projecção mundial, assim como das suas causas e consequências. É necessário perceber o que se passa à nossa volta e por esse mundo fora, é preciso rigor, credibilidade e consistência nos debates que se elaboram, é preciso televisão de qualidade.

E você? Concorda com o mediatismo e com a importância que é dada, dez anos depois, a este tipo de acontecimento? Relembrar e discutir o “enredo” deste acontecimento é produtivo ou é só uma exploração do sofrimento e da tragédia que foi o 11 de Setembro?

 

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